Não tenho a linguagem do “politicamente correcto”, sou português e amo Portugal.
A gravidade da situação portuguesa, é que os partidos já não são apenas "agências de emprego", são também "agências de negócios", “agências da promiscuidade”, que se transformam em demasiados casos, em evidentes "mafias" onde a criminalidade é sustentada.
As ideologias, à muito que foram enterradas, porque desadaptadas, aos interesses das elites e do país.
Agora resta nesses partidos a preservação dos interesses materiais, do enriquecimento fácil e rápido, com única motivação de militância. Eles acenam a bandeira da oportunidade, quando são os grandes responsáveis pela sua limitação, a toda a restante sociedade.
Resta às empresas para sobreviverem, a promiscuidade com poder e o suborno dos políticos.
Resta aos legisladores criar mais e mais legislação, com suficiente ambiguidade, para que a justiça não funcione.
Resta aos portugueses o cumprimento de obrigações, a descrença, a resignação ou a revolta.
Criou-se toda uma teia social, de permissividade e de destruição de valores e referências, como suporte desta lamentável situação.
Apaga-se a memória colectiva…já não se ensina a História de Portugal, no evidente objectivo de dissolução.
Já não vivemos perante a suspeição….mas perante a evidência da imoralidade.
Afastam-se os Homens bons e a Qualidade humana…premeia-se a Mediocridade.
Portugal não pode continuar a suportar isto...os portugueses não merecem esta Mentira.
Quem for patriota, quem defender os princípios humanos e éticos, quem for democrata e respeitador do seu semelhante...
…terá de dizer BASTA e assumir-se com dedicação e empenho.
A situação é o regime.
O regime foi uma construção dos actuais partidos dominantes.
Uma Oligarquia, que não admite o surgimento de novas ideologias, nem de novos partidos políticos.
Uma Oligarquia que domina e controla.
Que domina o regime, a opinião pública e a expressão do livre pensamento.
Que inibe e controla a função social da família e inibe e controla a criatividade individual.
Que espartilha a visão das potencialidades de uma Nação.
Acreditar que é ainda possível, mudar, mudando os actuais partidos políticos, já não apenas ingenuidade…é compromisso republicano, é pactuar com permissividade da destruição de todos os valores, que consubstanciam a Alma de uma Nação.
.Não sou um radical…porque assumo como princípio prioritário o respeito pelo meu semelhante…mas não posso ser permissivo à destruição.
Por isso, não posso alinhar no discurso politicamente correcto, por isso não posso pactuar com os partidos, que criaram este regime, que nos levará a uma triste dissolução, de uma Nação com nove séculos de História e com uma impar Identidade cultural.
Não quero saber se é esse o caminho que hoje domina o Mundo…esse não é o caminho que eu quero e não penso que seja o melhor.
Por isso, todos aqueles que acreditam que é possível mudar este regime, através destes partidos dominantes, serão eles próprios dominados.
Talvez para eles seja benéfico, em termos materiais ou mesmo sociais, mas não estarão no mesmo barco patriótico, em que quero navegar.
Há os regeneradores do regime republicano. Mas neles eu não acredito, porque considero que o mal não está nos partidos, mas sim no regime.
Uma Republica presidencialista, não está nos meus horizontes ideológicos, pois nunca mudará a essência dos problemas que originaram a situação.
Mas esta mensagem também está a chegar, que é a mensagem da regeneração.
Haverá assim duas mensagens de mudança em confronto.
O Presidencialismo Republicano e a Monarquia.
A promiscuidade não pode chegar, nem sequer em suspeição, a qualquer ideal, ou movimento, que se assuma de mudança.
O povo português precisa dessa mensagem de esperança.
O povo português saberá bem distinguir a credibilidade e a genuinidade da mensagem.
A Monarquia é a alternativa.
A única alternativa, que pode ser de esperança e mobilizadora.
Para ser credível, ela não pode ter qualquer sintoma da actual permissividade republicana.
Já não bastam Vivas ao Rei, já não bastam bandeiras hasteadas pela calada da noite, já não bastam as fotografias nostálgicas…é preciso associar uma Mensagem de vontade politica.
É fundamental que se consensualize no Movimento monárquico, a mensagem e a estratégia.
A estratégia com as atitudes e as acções.
O inconformismo é uma premissa da atitude, da mensagem e da estratégia monárquica.
Uma mensagem credível, porque desejada e realizável.
Uma estratégia que aponte claramente o caminho da concretização do objectivo.
Uma atitude de determinação.
Protagonizada por gente convicta, consistente, persistente, empenhada e independente das dinâmicas republicanas, sejam as partidárias ou outras.
Uma mensagem credível porque aponta o herdeiro da história, como o melhor Chefe de Estado.
D. Duarte Pio de Bragança, o Restaurador.
Que sejamos nós monárquicos convictos e conscientes, a fazer-lhe chegar a motivação, para que Ele acredite em nós, e nós Nele.
Para que juntos e todos unidos, possamos alcançar o Seu desígnio e salvar Portugal.
José J. Lima Monteiro Andrade
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
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