quinta-feira, 28 de abril de 2011

Os apelos de união nacional do Presidente da República, são patéticos e só comprovam a sua incompetência.

Há muito tempo que o senhor Presidente da Republica deveria saber, que era inevitável o resgate da divida publica nacional e o pedido formal de intervenção do FMI.
Se não o sabia é porque afinal é um fraco economista ou uma personalidade mal informada sobre as finanças públicas, o que manifestamente não pode ser verdade.
O sr. Presidente foi agindo na sua ténue magistratura de influência, preservando um governo irresponsável, que não lhe ligou peva e por consequência essa sua influência foi nula.
As manobras dilatórias do governo, expressas em PEC’s e mais PEC’s, acabaram por originar a natural atitude conjunta das forças partidárias de oposição, pois a farsa já era demasiado evidente.
A Banca deu o mote aos partidos…”não temos condições para suportar mais a divida do Estado”.
O sr. Presidente da Republica, foi incapaz de estar à altura dos acontecimentos e de exigir dos partidos uma atitude responsável, perante a evidente situação de colapso das nossas finanças.
Num momento de pedido de intervenção, que exigiria uma negociação forte e unitária, o sr. Presidente decidiu, convocar eleições e manter em funções de gestão o governo , principal responsável pela nossa falência.
Uma decisão desastrosa, tendo em atenção que era uma evidente forma de viabilizar a desresponsabilização do governo e de promover um clima de intensificação da luta partidária.
O Sr. Presidente não teve coragem para colocar os interesses nacionais e preferiu lavar “as mãos”, tentando dar a entender que competiria aos partidos a solução da grave crise nacional…como se isso fosse possível num clima de campanha eleitoral…como se isso fosse o desejável perante a necessidade de criar uma forte e maioritária frente de negociação.
Nada impediria que a exigência que faz para o futuro, de uma maioria parlamentar governativa tivesse sido feita sem dissolver o Parlamento e se o tivesse feito então estaríamos agora bem esclarecidos de quais os partidos e quais os dirigentes partidários tinham sentido de Estado.
Se nenhum quisesse assumir essa possibilidade, também nada impediria o sr. Presidente de nomear um Governo de unidade nacional, que obviamente teria de fazer passar o seu programa na Assembleia da Republica e se não passasse, ficaríamos a conhecer as razões dos partidos políticos, o que pelo menos seria um enorme contributo para a transparência democrática.
Patético é assim agora este apelo do Sr. Presidente, pois teve como responsabilidade política criar essa exigência de unidade e abdicou dela.
É hoje humilhante verificar a nossa submissão à Troika….toda esta lamentável romaria de chapéu na mão dos nossos políticos e dos nossos dirigentes da chamada sociedade civil.
Uma vergonha colectiva, de fraqueza e de submissão, em que chegamos ao cúmulo do ridículo,de ouvir o Presidente de uma Confederação Socio-profissional afirmar após uma reunião com a Troika…” viemos «PEDIR » que se mantivessem os fundos estruturais para o desenvolvimento da agricultura”.
Como poderíamos ter alguma capacidade negocial, neste clima político criado pela atitude do senhor Presidente da Republica? Como poderíamos ter a tal unidade nacional indispensável ? Como poderíamos ter a responsabilização política?
As eleições vão ser uma farsa…uma lamentável farsa, porque nenhuma partido politico do arco governativo poderá com verdade apresentar um programa de governação, que não nos seja o imposto pela Trioka e ainda por cima sem ter sido convenientemente negociado como resultante desta decisão lamentável de convocar eleições neste momento decisivo.
A incompetência do sr. Presidente da República, que não sei se é resultante da sua incapacidade política ou do seu carácter, acabou por ser, a mais irresponsável atitude política, que conseguiu até esta notável contradição, de diluir a própria irresponsabilidade de José Socrates e aí estão as sondagens a evidencia-lo.
José J. Lima Monteiro Andrade

domingo, 24 de abril de 2011

25 de Abril. Mataram o sonho.

25 Abril
Mataram o sonho


Cantaram-se hinos à liberdade,
Firmes promessas de igualdade,
Em que o Povo acreditou.
Encheram-se as ruas de alegria,
A única coisa que se ouvia,
Era que a ditadura acabou.

Foi um Abril de esperança,
Uma época de mudança.
E os acusados de traidores,
Que desde logo apareceram,
Em voz alta, prometeram,
Mudanças ainda maiores.

Quiseram esses novos senhores,
Impor-nos outros valores
Trazidos de uma terra fria,
Aquela era a sua oportunidade,
E em nome da liberdade,
Esqueceram o que o povo queria.

Apareceram então outros senhores,
Que falavam como salvadores,
Da vontade popular.
Prometeram dar voz ao povo,
E o que aconteceu de novo,
Foi que o povo voltou a errar.

Votou o povo em vendedores,
Que foram novos traidores,
Em que muitos acreditaram.
Património vendido e desperdiçado,
Um risco na história e no passado.
País sem rumo foi o que deixaram.

Com liberdade e pouco mais.
Começa o tempo dos ideais,
Mas pobre era a imaginação,
Todos falavam igual.
O socialismo era afinal,
Para todos a única solução.



Ficou apenas a democracia.
Mas como ideais, já não havia…
Que democracia podíamos ter?
Partidos que mais não são,
Espelhos da desmedida ambição,
ambição de riqueza e de poder.

É justo referir a excepção,
De generosos com ilusão,
Que não podemos esquecer.
Determinados e apaixonados,
Homens bem preparados,
Que acabaram por morrer.

Mas o que no fim ficou,
E o que mais a todos marcou,
Não foi nunca a qualidade.
Sacrificaram-se os inteligentes
Crucificaram-se os crentes.
Favoreceu-se a mediocridade.

Sem uma única boa referência,
Este país de longa existência,
Perdeu a sua identidade.
É hoje apenas uma região
Vivendo como pedinte e em ilusão,
Do país, nem sequer à saudade.

E o povo que em Abril vibrou,
Que generosamente acreditou,
Está incrédulo e desorientado.
Tem um Estado que o despreza,
Que o empurra para a pobreza,
Triste povo que está cansado.

A História o povo já não conhece
Sem uma identidade, padece,
Triste povo, que foi risonho.
De onde saiu a inteligência,
Pior ainda, a decência,
Que matou todo um sonho.

José J. Lima Monteiro Andrade . 2008

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A irracionalidade ganhou estatuto de objectivo nacional

Atiramos a toalha ao chão, porque não fomos capazes de atempadamente emendar o erro e o vício de viver apenas de acordo com os nossos rendimentos e possibilidades.
Esta irracionalidade manteve-se ao longo de mais de uma década e agudizou-se com a irresponsabilidade de um Governo, que negou a verdade e promoveu a inconsciência colectiva.
Uma dupla irracionalidade.
Os nossos credores, a quem pedíamos dinheiro para manter estas irracionalidades, naturalmente que perderam a confiança e exigiram progressivas garantias e mais elevados juros pois os riscos do seus negócios eram cada vez maiores.
A culpa é dos credores, do mercado, onde precisávamos de nos manter, para manter a irracionalidade.
Uma tripla irracionalidade.
A situação passou a insustentável, mesmo com as sucessivas avalanches de PECs e de austeridade avulsa, os mercados não confiavam, as suas exigências prosseguiam e chegamos a um momento de evidente constatação da insolvência da nossa divida soberana.
As irracionalidades governativas, originavam assim a única saída…a inevitável intervenção externa.
Mas nem isto, foi reconhecido atempadamente pelo governo irresponsável…adiou-se, protelou-se em nome da mentira e da sonegação ao povo da realidade. Deu o Governo preferência a uma estratégia de sucessivos pedidos de sacrifício, preservando a mentira de que seriam suficientes.
Escondeu-se a realidade da situação financeira do Estado, para preservar o povo sereno e iludido.
A quadrupla irracionalidade.
Esta estratégia de irracionalidade foi protagonizada por um partido, que não tinha suporte maioritário parlamentar, nem popular, mas que ia tentando compromissos falsos e ténues que lhe iam garantindo a gestão pública ruinosa.
Chegou um momento em que o maior partido da oposição não teria mais condições de suportar tais compromissos, sob pena de esvaziamento total da sua função. Finalmente disse não.
O 1º Ministro pediu a demissão e acusou a oposição de irresponsabilidade, pelo não definitivo à gestão ruinosa e enganosa.
A quíntupla irracionalidade.
O senhor Presidente da Republica, entende convocar eleições e manter o governo em gestão num momento de evidente desconfiança internacional sobre a nossa governação e de eminência de uma negociação de salvação nacional.
Manter nas em negociações vitais para o nosso futuro esta desconfiança, debilidade e insegurança, foi um acto de irresponsabilidade do mais alto magistrado, que abdicou num momento chave, da sua função e das suas responsabilidades, lavando as mãos, num acto lamentável, de negação de sentido de Estado.
Sêxtupla irracionalidade.
É pedida a chamada “ajuda externa” (que designação tão enganosa!!!) , que mais não é do que uma penhora, em que o direito de soberania é entregue a organizações internacionais de natureza financeira.
Hipotecamos uma Nação, como se fosse uma empresa e vamos alegremente escolher, em eleições, quem é o mandatário deste vexame.
A democracia que foi sendo asfixiada ao longo dos anos de desvario nacional, que foi dominada e anulada pelos interesses partidários, fica assim também penhorada.
O direito natural de escolha, foi substituído pelo vexame democrático, de ser “oferecido” aos portugueses a oportunidade de avalisarem, as políticas e as opções determinadas por instituições financeiras internacionais.
A irracionalidade nacional, foi assim um objectivo alcançado.
José J. Lima Monteiro Andrade

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A lição Fernando Nobre

A lição Fernando Nobre.
Ser independente exige ser livre … “ a liberdade só existe quando todos os actos concordam com todo o nosso pensamento – Agostinho da Silva”
Não é este o perfil humano de referência nacional promovido por este sistema.
Nem sequer o da coerência. A Coerência que deveria ser a base da credibilidade, é por este sistema político, condição de ostracismo.
A coerência e a credibilidade são os grandes inimigos dos partidos dominantes do actual sistema político.
Nem o PS, nem o PSD, poderiam deixar em liberdade Fernando Nobre…infelizmente Fernando Nobre não era livre e o seu discurso eleitoral foi uma fraude.
O PSD não tem grandes ilusões quanto ao número de votos que esta sua nova “contratação” lhe irá trazer… o mais importante é o reforça do seu discurso…abertos aos independentes…que permitirá a opção eleitoral de muitos descontentes.
O mais grave não é a atitude de Fernando Nobre, é sim, o significado político, desta aparente contradição.
Os partidos dominantes, são dominadores e não admitem nenhum esboço de movimentos políticos independentes.
Nem os partidos dominadores, nem as seitas dominantes…mas como provar… que Fernando Nobre foi apenas um instrumento? Ele nunca sairá de avental à rua e como ficou demonstrado tem uma personalidade perfeitamente adaptada a este sistema em que a mentira é a rainha, que abafa sempre a verdade.
Esta lição é particularmente importante para os movimentos de independentes, determinados em construir uma alternativa credível de mudança…
Os partidos e as seitas, estão muito atentos…as suas acções de neutralização são tanto mais fortes e objectivas, quanto mais temerem a força da congregação do descontentamento.
Eles nunca admitirão alternativas, eles são os donos do sistema.
O seu discurso será sempre este…estamos abertos à mudança…mas por dentro, segundo as nossas regras.
Porém, essas regras são os pilares desta Oligarquia e a desgraça de Portugal, a negação da liberdade e da democracia.
José Andrade

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Eleições ou Fraude?

Este Governo e Sócrates, estão-se a comportar como aquele jovem a quem o pai autiroizou a fazer despesas, garantindo o pagamento das contas e sem cuidar de lhe exigir a indispensável contenção...mentalidade generalizada nestes tempos...este facilitismo, gera a inconsciencia juvenil e a irresponsabilidade...chegou o momento em que o pai já não tem dinheiro para pagar....o filho responsabiliza-o e acusa-o...que infantilidade...o grave de tudo isto é que o Pai é o povo português....mas ao pai está vedada a atitude correcta de não permitir mais desvarios dos filhos...ou seja está condenado...a menos que tome as rédeas definitivas da situação e obrigue os filhos a viver com a contenção necessária aos rendimentos da família e lhes incuta o sentido da poupança e da responsabilidade.

O pai terá de ser informado da realidade da divida ocasionada pelos filhos...da verdade, para depois saber como agir e como decidir ... é isto que o povo português tem de exigir...caso contrário nunca qualquer decisão poderá ser objectiva...ou seja as eleições serão uma fraude.

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Reflexão sobre Política Agrícola

Começa a generalizar-se em Portugal a preocupação sobre o estado actual do nosso sector primário.
A questão agrária ganhou adeptos, pelo reconhecimento social da sua debilidade actual.
É francamente positiva esta tomada de consciência social, apesar de tardia.
A questão pode ser abordada em dois níveis, ambos de natureza política.
1- Através dos direitos dos povos que constituem Nações, terem o direito inequívoco a uma reserva estratégica alimentar, que no caso português está a um nível que coloca totalmente em causa a soberania nacional e um direito básico e essencial da sua população.
2- Através da perspectiva correcta do aproveitamento dos recursos naturais, do equilíbrio social e ambiental harmonioso de todo o território e ainda na vertente económica e financeira de produzir para o mercado e diminuir a dependência e os custos em produtos importados.
Se podemos aspirar a um alargado consenso teórico sobre as premissas anteriores, já será bem mais difícil encontrar consensos quanto às soluções a adoptar.
Portugal perdeu a sua autonomia em termos de política agrícola e tem apenas a débil faculdade de influenciar as políticas sectoriais agrícolas da União Europeia.
Existe até uma tentativa de colocar no debate da agenda política a questão, se deveremos ou não, ter num Governo um Ministro da Agricultura.
Efectivamente, de acordo com os Tratados a nossa margem de manobra para mudar a situação da Agricultura e das Pescas, é ao nível dos princípios políticos e muito menos de natureza sectorial.
De acordo com o 1º nível de análise enunciado (a questão da soberania nacional) é evidente que se trata de uma questão de natureza política da própria União Europeia … ou estamos perante uma Federação ou estamos perante Nações, que não podem (não devem) abdicar dos seus próprios interesses e muito menos ficarem sujeitos a situações de inferioridade, marginalização e penalização, seja de natureza alimentar, seja económica, social ou ambiental. Se estamos disponíveis para o caminho Federal, então teremos de aceitar esta marginalização no aproveitamento dos nossos recursos, o elevado custo da nossa estagnação agrária, a exploração dos nossos recursos marinhos e os riscos evidentes de carências de abastecimento alimentar.
A opção é assim de política externa portuguesa, nada tem a ver com facto de ter ou não ter ministro, mas sim de querermos continuar a ser Nação ou simples Região ou Estado.
Defendi sempre, que cada Nação da União Europeia, deveria ter o direito à definição rigorosa, dentro de um princípio definido na dupla consideração sobre dois conceitos fundamentais…o direito a uma reserva estratégica alimentar de produção própria ( com políticas autónomas de fomento) e o direito à sua harmonia territorial paisagística e ecológica que nunca será possível sem uma politica agrícola diferenciada e adaptada às particulares situações de Portugal.
A abordagem de acordo com o 2º nível de análise política para o sector primário, implica uma clarificação de qual é a nossa actual e real autonomia política para tomar decisões de apoio ao desenvolvimento do sector primário.
Qual o nosso espaço de manobra político?
A actual Politica Agrícola Europeia, a que estamos vinculados, impede-nos de medidas próprias de fomento agro-pecuário. Já seria excelente, mesmo sem a abordagem da questão da soberania alimentar, mesmo que não tivéssemos capacidade para alterar a injusta actual Politica Agrícola Comum, agir de forma a viabilizar o que nos resta de Agricultura e Pescas e com isso tentar manter uma parte da população activa no sector primário.
Para tal, também não será determinante a existência ou não de Ministro da Agricultura…seria determinante o reconhecimento de que salvo as excepções (parte do sector vinícola, horto-frutícula e parte do sector Florestal), os outros subsectores não têm condições de viabilidade financeira empresarial e mesmo familiar, pelas limitações naturais da nossa estrutura agrícola e climática … mas sobretudo porque a essas limitações se adicionam os custos elevadíssimos de produção, que decorrem dos preços dos combustíveis e energia, que impõem preços incomportáveis de muitos outros factores de produção ( rações; adubos; serviços; pesticidas; etc) aos sub-sectores, que impossibilita totalmente a concorrência num mercado globalizado.
Esta margem de manobra é assim, também ela exclusivamente politica … se queremos ter Agricultura e Pescas nos níveis mínimos aceitáveis … haverá que fazer uma politica específica de preços da energia e dos combustíveis, não apenas para o sector mas também para toda a indústria que lhe está a montante e transformadora… o Estado português, como está impedido de interferir nos preços, se quer preservar o mínimo de produção alimentar, terá de fazer uma decisiva opção política de isenção fiscal para o sector ou melhor de não penalização fiscal para o sector.
A esta politica de contenção dos preços dos factores de produção, terá ainda de ser assegurada uma politica de credito adequada e de cobertura de riscos…que o Estado português nunca quis encarar a serio, o que nomeadamente levou a que os investidores estrangeiros tivessem em Portugal muito melhores condições de sucesso, em particular os espanhóis, mas não só, que compraram muitas terras em Portugal e usaram muitos fundos estruturais destinados aos portugueses.
É evidente que não estamos a falar de desenvolvimento da Agricultura, que imporia o reconhecimento de Bruxelas da especificidade da nossa agricultura e mudanças nos fortes bloqueios e cotas de produção que nos são impostas …. estamos apenas a referir, em preservar o mínimo do razoável, numa perspectiva nacional.
É fundamental ter a noção que a actividade agrícola, pode ser estimulante como forma de vida, mas implica fortes sacrifícios que quem nela não é formado, dificilmente aceita na sociedade moderna… ocupação permanente e diária, sem direito a Ferias e Fins de Semana, no campo faça chuva ou sol, sem horários, pois o animal não escolhe o dia para parir ou adoecer e precisa de comer todos os dias do ano, pois o ataque do fungo, bactéria ou insecto, não espera pela hora conveniente ao agricultor, porque exige uma dedicação e um espírito muito especial em que o risco é uma constante e a compensação é muito aleatória.
A arte de empobrecer alegremente…como se dizia sobre a agricultura, de onde quem sai já não volta mais, nem seus filhos e netos.
A actual situação da Agricultura e também das Pescas portuguesas, é muito delicada e exigiria a devida atenção política e social.
Implica com gravíssimos problemas, que sem uma urgente e diferente abordagem da questão agrícola e piscatória, apenas se agravarão…problemas sociais e de ocupação do território, problemas ecológicos e ambientais, problemas económicos e de segurança alimentar da população.
Mesmo sem termos o direito a ter um Ministro da Agricultura (que Bruxelas dispensa) e uma Politica Agrícola (que Bruxelas impede), há que salvar o património nacional, humano, social e territorial …pela preservação dos que ainda restam como agricultores.
Salvaremos assim uma parte importante de Portugal, até em valores e tradições.
José J. Lima Monteiro Andrade

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Um desastre este Chefe de Estado.

Cavaco atemorizava todo o país (apenas à dois meses) com os perigos da “Bomba atómica” que seria uma crise política que levasse a eleições … hoje ele despoletou essa “BOMBA”…seguindo a vontade dos partidos … como é fantástico para os partidos ( os grandes responsáveis por este drama) ter tal préstimo do Chefe de Estado …que assim se comporta como simples “empregado” partidário… exige rigor e verdade…mas nega uma auditoria publica às contas publicas e à situação real…coitados de nós...um PR que exije uma nova maioria, mas que deu posse a um Governo minoritário que comprometeu totalmente Portugal...um PR que apela ao consenso nacional dos partidos, mas foi incapaz de exigir esse consenso previo a umas eleições...um PR que anda a reboque e que não serve os interesses nacionais....o "rating da Republica" está proximo do lixo...o que é absolutamente normal com este Presidente ... um PR que insinua que o Governo tem poderes para pedir ajuda externa e que afirma que apoiará essa eventualidade, sabendo previamente que o actual Governo afirma que não tem poderes para o fazer...ou seja é o próprio PR que está a introduzir uma polémica política sobre uma questão fulcral e a promover a crispação política que afirma ser negativa para o país...um autentico desastre político este Chefe de Estado.

Cavaco foi incapaz de estar à altura da situação de urgencia nacional que carecíamos...TRISTEZA.

José J. Lima Monteiro Andrade

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