domingo, 7 de fevereiro de 2010

Ainda há uma réstea de esperança

Ainda há uma esperança

A minha escolha está limitada.
Votar em partidos sem ideologia, sem projecto?
Só nestes posso votar.
Bloquearam a democracia.
Não me revejo nos seus interesses mesquinhos,
Não gosto, dos seus dirigentes, porque são pequenos,
Corruptos, incultos e incompetentes,
Neles não reconheço, valor humano ou moral.
Homens que têm medo da liberdade,
Que através do seu poder, amordaçam a informação.
Que para defender os seus interesses mesquinhos, são capazes de tudo fazer.
Não são filhos de Portugal, não são filhos de um nobre povo.
Mentem descaradamente, adulteram a nossa História.
Não são pessoas dignas, não têm respeito por ninguém,
Não amam Portugal.
A Republica é permissiva.
Nasceu do assassínio e no assassínio perdurou.
Nunca foi sufragada pelo Povo.
Foi mantida pela mentira, cedeu às modas das épocas, nunca teve um projecto nacional.
Foi luta, revoltas e instabilidade,
Foi opressão da liberdade,
Foi o logro, de uma promessa de ilusão.
Foi queda de um Império, que era apenas uma Irmandade de povos.
Povos que foram abandonados em guerras fraticidas,
Por traidores, que usurpavam as palavras nobres, como democracia e liberdade.
Republica que se devia envergonhar, mas que tira da pobreza para se propagandear.
Propaganda que é uma afronta à dignidade de um povo.
Em que para se tentar justificar um regime, se faz esquecer o dia da independência de Portugal.
O povo está triste, já não há alegria, nem sonho, apenas a resignação.
Não há ambição.
Não há políticos que ambicionem nada para Portugal, apenas nas suas carreiras.
Não há referências de patriotismo, de amor e de dignidade.
A Republica é permissiva à dissolvência de uma Nação, País, território e povo…
Com nove séculos de uma tão gloriosa História.
Pedintes numa Europa que não se afirma, nem o pode fazer, por ausência de identidade.
Prisioneiros de um projecto adiado.
Nem sequer olhamos para as nossas potencialidades.
Dependentes de empréstimos financeiros para alimentar a ilusão de um nível de vida, que não podemos ter, mas que ninguém tem coragem de reconhecer.
Caminhamos para um abismo, para uma dependência, que ninguém sabe as consequências, mas que todos já prevêem.
Republica falida, sem capacidade de regeneração.
O futuro não será voltar ao passado… mas só poderemos ter um futuro risonho e melhor, se do passado voltarmos a ter orgulho.
Se voltarmos a ter auto estima, motivação e alma.
Tanto que podemos ainda dar ao mundo, se acreditarmos que temos esse desígnio como povo.
Se voltarmos a ter projectos… olhar novamente para o nosso território, o nosso mar, a nossa cultura, os nossos irmãos espalhados por todo o mundo.
Se voltarmos a ter liberdade, exigência, arrojo e dignidade.
E se a isso nos motivarem.
Nunca conseguiremos ressuscitar, se não tivermos a referência unificadora do nosso orgulho,estimulo e motivação essencial.
Portugal precisa de voltar a ser… um povo com Alma.
O Reino de Portugal.
José J. Lima Monteiro Andrade

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