terça-feira, 29 de junho de 2010

A insustentabilidade política. A mentira preserva a ilusão.

Portugal viveu momentos de euforia em que rápida e facilmente se generalizaram conceitos ilusórios.
O Estado providência criou a ilusão social de uma garantia de nível de vida e da dispensabilidade de esforço, também da contenção, como forma de salvaguardar o usufruto de benefícios e de sonhos naturais.
O sentido de poupança foi desaparecendo da mentalidade familiar.
As ansiedades de consumismo cresceram a um ritmo acelerado e como resposta passou a doutrina oficial, do Estado, das Empresas e das Famílias, o recurso ao crédito.
Todos passamos a gastar mais do que os rendimentos que auferíamos e acima das possibilidades.
As Famílias não poupavam e recorriam ao crédito bancário, facilitado e fortemente publicitado.
As Empresas perante as facilidades recorriam ao crédito, não apenas para investimento avaliado, mas também para despesas correntes.
O Estado recorria ao crédito para garantir a ilusão do Estado Providência e da obra pública.
Os Bancos nacionais, recorriam ao crédito externo, porque a poupança nacional era insuficiente para satisfazer a procura, resultado das suas fortes campanhas publicitárias, num negócio florescente, que toda esta ansiedade consumista, promovida oficialmente proporcionava.
Os Bancos internacionais, aplaudiram e fomentaram esta dinâmica de endividamento nacional generalizado deste país liderado por provincianos, cujas ansiedades havia que aproveitar.
Três questões fundamentais colocam-se hoje aos partidos e dirigentes políticos:
- O reconhecimento da insustentabilidade de tudo isto, não pode afectar a confiança dos portugueses no regime e no sistema político.
- Como eliminar a ilusão consumista e do Estado providência, sem originar a tomada de consciência colectiva de que o sonho, vai passar a pesadelo.
- Como conseguir que uma sociedade cada vez mais empobrecida, contribua para aumentar as receitas do Estado, evitando a consciencialização colectiva de que tudo isto não é resultado de uma crise, mas sim um erro crónico, grosseiro e insustentável.
À ilusão consumista pretende-se dar uma resposta também ela totalmente ilusória.
A resposta às três questões vai ser dada através de restrições graves ao crédito ao consumo e por limitações, o mais disfarçadamente que for possível, ao Estado providência.
A mentira suporta a ilusão, mas a ilusão tem um tempo curto para se preservar.
A necessidade do Estado continuar a recorrer ao crédito externo para manter esta ilusão, vai acelerar cada vez mais a consciencialização da sociedade portuguesa da insustentabilidade deste processo louco.
O agravamento das penalizações e a exigência de novas contribuições, irá fazer aumentar não apenas a tomada de consciência da realidade, mas também o número dos revoltados que passarão a exigir responsabilidades aos políticos e aos agentes da falácia.
O fenómeno político de hoje é ainda caracterizado pela penalização do actual partido do governo e actual Primeiro-Ministro. O descontentamento ainda se irá transferir para uma ténue esperança no novo líder do PSD.
O adiamento está assim assegurado, mas poucos são os que acreditam na mudança, rumo à sustentabilidade.
Um país que não acredita, não tem qualquer hipótese de encontrar o rumo do desenvolvimento e do futuro.
Também é impossível a qualquer governo e a qualquer líder, governar uma sociedade descrente.
Solução? Ela só poderá surgir como resposta á generalizada indignação.
Só a expressão do descontentamento, poderá originar novas propostas, respostas e a apresentação de soluções.
Antes, a sociedade portuguesa terá de se libertar de toda a mentira, que politicamente correcta, no sentido de preservar o sistema e o regime, impede a liberdade de pensar e tomar consciência e em consequência a resposta política alternativa.
Porém o tempo ditará os comportamentos. A camuflagem da realidade, é cada vez mais difícil de manter e a surpresa negativa é sempre geradora da radicalização.
A mentira que pretende justificar o actual sistema e a ilusão da sua sustentabilidade, é também esse rastilho perigoso, pois favorece a receptividade aos radicalismos e às doutrinas políticas do passado.
José J. Lima Monteiro Andrade

sábado, 26 de junho de 2010

As eleições presidências. Bloqueamento, Divisão, Instabilidade ou Solução?

As próximas eleições presidenciais representam hoje um factor de bloqueio, que origina a manutenção de um Governo de gestão e impede soluções alternativas de governação.
O actual Presidente da Republica é assim o principal interessado na manutenção de um Governo, que manifestamente não tem qualquer condição de exercício da função exigível num momento de crise. A incapacidade governamental é cada vez mais evidente e perante essa inércia e incapacidade, os portugueses são confrontados com penalizações gravíssimas nos seus rendimentos e nas suas perspectivas de futuro.
As próximas eleições presidenciais irão ser um marco decisivo, onde o eleitorado português será chamado a tomar uma decisão fundamental e talvez definitiva, perante o dilema de um caminho de mudança ou da grave divisão da sociedade portuguesa e dos conflitos sociais e políticos.
Em nenhum momento após a revolução de Abril e a aprovação da Constituição de 76, estivemos perante uma eleição presidencial que expressasse tão claramente os inconvenientes democráticos da doutrina republicana.
A proximidade de uma eleição presidencial está a inviabilizar uma mudança atempada de uma governação aceitável e minimamente adaptada às circunstâncias.
Os resultados possíveis das próximas eleições presidenciais, terão sempre como consequência uma divisão acentuada da sociedade face às candidaturas que se irão apresentar.
As candidaturas de Fernando Nobre, de Pinto Coelho ou do candidato do PCP, têm apenas o significado politico de manobras de dispersão, motivadas respectivamente pela ingenuidade, pelo radicalismo e pela fixação ideológica estratificada, que não terão outra consequência que não seja a da cativação para a preservação do regime de algumas franjas eleitorais de descontentamento.
Manuel Alegre pelas suas condutas políticas do passado e pelo seu perfil moral e político, nunca poderá deixar de ocasionar uma fractura irremediável da sociedade.
Cavaco Silva para ser eleito terá de provocar uma radical mudança da postura tradicional do eleitorado português.
Os portugueses sempre votaram nas presidenciais em compensação com as maiorias parlamentares.
A tese politica uma maioria e um Presidente sempre foi rejeitada pelos portugueses.
Agora se Cavaco for eleito, como reagirão os portugueses? Passarão a aceitar a tese sempre rejeitada e poderemos visionar uma alternativa governamental ou manterão a sua postura tradicional e a eleição de Cavaco Silva será a forma de consolidar o governo socialista?
O espectro dos resultados desta eleição presidencial será sempre de uma acentuada divisão ou de uma condicionante grave, ao encontro de uma estabilidade governativa.
O actual regime está assim encurralado, daí a importância transcendente do actual momento e destas eleições presidenciais.
O descontentamento generalizado e a insegurança face ao futuro, pode originar uma outra mensagem do eleitorado.
A abstenção poderá atingir níveis superiores a 50% dos votos expressos.
Esta mensagem possível, só poderia vir a ser interpretada como uma rejeição face ao regime e uma exigência de mudança.
Para todos os portugueses que não se revêem no actual sistema e no actual regime, as próximas eleições presidenciais representam assim a oportunidade de iniciar o caminho de rotura e de mudança.
A probabilidade de acontecer uma circunstância desta natureza é elevada, por motivação da actual descrença popular e alheamento, muito mais do que por acção de inconformismo.
Com um resultado eleitoral desta natureza, em que um Presidente da Republica seja eleito através de uma eleição em que os votos expressos não representam a maioria do eleitorado, é a sua legitimidade que estará posta em causa.
É como se a eleição fosse realizada sem o quórum exigível.
É o regime que fica com a sua legitimidade ferida de morte e perante a afirmação inequívoca de uma exigência de mudança do povo português.
O que tem muita probabilidade de acontecer é assim uma revolução pacífica, promovida pela atitude possível do povo português e não pelo confronto da luta política.
Será a derrota do regime e não a vitória dos seus adversários.
Tal como na Lusitânea, dominada pelos Romanos.
Os Lusitanos não cumpriam simplesmente as regras que lhes eram impostas e sem contestarem na luta levaram o Imperador romano a reconhecer…”lá para a Ibéria há um povo que não se governa, nem se deixa governar.”
Mas esse povo sobreviveu, construiu um Reino e dez séculos depois ainda preserva uma identidade.
Talvez seja agora a oportunidade desse povo, escolher uma forma de organização governativa um pouco mais adaptada a essa sua identidade.
José J. Lima Monteiro Andrade

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Fernando Pessoa ainda está entre nós.




CARTA A UM HERÓI ESTÚPIDO


"...não há outro problema hoje de mais importância do que criar uma alma portuguesa. A antiga alma nacional, mesmo que ainda existisse, já não servia. É preciso, para que haja um Portugal Novo, haver uma Nova Alma Portuguesa.

...
Para que possa haver uma política nacional, uma cultura nacional, qualquer coisa nacional, seja o que for, o primeiro passo a dar é espiritual, é criar aquela fonte nacional donde essas coisas todas, depois, inevitavelmente partirão.

"Ora o dever de todo o homem que representa qualquer coisa nacional, hoje, é o de, afastado de toda a malandragem que faz política, prestar o seu auxílio, pequeno que seja, a essa criação de Portugal…


".... cada acto, cada gesto que um português hoje faça, e tenda a conservar, apoiar ou animar as forças dissolventes da nossa sociedade, que são os restos dos partidos monárquicos e quase todos os políticos republicanos, qualquer gesto, digo, que tenda a conferir a essa turba-multa de escroques e de imbecis um milímetro espiritual de prestígio, não só vale pelo facto maléfico de prestar auxílio a gente inteiramente desprezível e anti-patriótica (o que já de si é mau), mas pesa sobretudo porque contraria, ou tende a contrariar a obscura acção daqueles que, por muito amar a Pátria, querem ter Pátria para amar.


Isto, que aqui está, não é nada. Ponha no nosso passado olhos de homem que cumpriu o seu dever. Isto, que aí vê, satisfá-lo? Isto satisfaz alguém que não coma disto? ou que não seja um pobre instrumento nas mãos dos políticos? ...."


Fernando Pessoa, in "Carta a um Herói Estúpido", ed. Ática (Babel), Lisboa 2010.

Nota: Fernando Pessoa não recebeu o Prémio Nobel.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Tenho esperança porque acredito

Ainda há uma esperança

A minha escolha está limitada
Votar em partidos sem ideologia, sem projecto?
Só nestes posso votar.
Bloquearam a democracia.
Não me revejo nos seus interesses mesquinhos
Não gosto, dos seus dirigentes, porque são pequenos
Corruptos, incultos e incompetentes
Neles não reconheço, valor humano ou moral.
Homens que têm medo da liberdade
Que através do seu poder, amordaçam a informação.
Que para defender os seus interesses mesquinhos, são capazes de tudo fazer.
Não são filhos de Portugal, não são filhos de um nobre povo.
Mentem descaradamente, adulteram a nossa História.
Não são pessoas dignas, não têm respeito por ninguém
Não amam Portugal.
A Republica é permissiva
Nasceu do assassínio e no assassínio perdurou.
Nunca foi sufragada pelo Povo
Foi mantida pela mentira, cedeu às modas das épocas, nunca teve um projecto nacional.
Foi luta, revoltas e instabilidade
Foi opressão da liberdade.
Foi o logro, de uma promessa de ilusão.
Foi queda de um Império, que era apenas uma Irmandade de povos.
Povos que foram abandonados em guerras fraticidas
Por traidores, que usurpavam as palavras nobres, como democracia e liberdade
Republica que se devia envergonhar, mas que tira da pobreza para se propagandear.
Propaganda que é uma afronta à dignidade de um povo.
Em que para se tentar justificar um regime, se faz esquecer o dia da independência de Portugal.
O povo está triste, já não há alegria, nem sonho, apenas a resignação.
Não há ambição.
Não há políticos que ambicionem nada para Portugal e apenas para seu benefício pessoal.
Não há referências de patriotismo, de amor e de dignidade.
A Republica é permissiva à dissolvência de uma Nação, País, território e povo…
Com nove séculos de uma tão gloriosa História.
Pedintes numa Europa que não se afirma, nem o pode fazer, por ausência de identidade
Prisioneiros de um projecto adiado
Nem sequer olhamos para as nossas potencialidades.
Dependentes de empréstimos financeiros para alimentar a ilusão de um nível de vida, que não podemos ter, mas que ninguém tem coragem de reconhecer.
Caminhamos para um abismo, para uma dependência, que ninguém sabe as consequências, mas que todos já prevêem.
Republica falida, sem capacidade de regeneração.
O futuro não será voltar ao passado… mas só poderemos ter um futuro risonho e melhor, se do passado voltarmos a ter orgulho.
Se voltarmos a ter auto estima, motivação e alma.
Tanto que podemos ainda dar ao mundo, se acreditarmos que temos esse desígnio como povo.
Se voltarmos a ter projectos… olhar novamente para o nosso território, o nosso mar, a nossa cultura, os nossos irmãos espalhados por todo o mundo.
Se voltarmos a ter liberdade, exigência, arrojo e dignidade.
E se a isso nos motivarem.
Nunca conseguiremos ressuscitar, se não tivermos a referência unificadora do nosso orgulho, que estimule a nossa auto estima.
Portugal precisa de voltar a ser… um povo com Alma.
O Reino de Portugal.

José J. Lima Monteiro Andrade

sábado, 19 de junho de 2010

A Raíz de Portugal

Portugal é um território onde foi plantada uma forte raiz.
Ventos gelados e as mais diversas intempéries,
Têm definhado o brotar da mais bela planta do mundo,
Uma forte raiz a quem se nega, o surgimento da arvore florida.
Muitos de nós nunca viram essa maravilhosa flor,
Nunca sentiram o seu perfume, nunca puderam apreciar a sua beleza.
Muitos outros já não a recordam, já dela não falam a seus filhos.
Quem pode ter paixão pelo que se esquece ou pelo que nunca sentiu?
Esta é a terrível arma do esquecimento, que impede a nossa paixão.
Uma violação da natureza, um pecado capital.
Traição dos insensíveis á beleza, ao sentimento, renegados sem coração.
Que renegam a si próprios a essência humana e obrigam outros a essa condição.
Traição ao humanismo, ao heroísmo dos antepassados e ao futuro dos seus filhos.
Vis traidores que apenas olham para seu umbigo asqueroso.
Ignorantes e pequenos, tão senhores do seu egoísmo, esqueceram-se de pensar.
A raiz é secular, é profunda e forte, foi plantada num solo sagrado.
Tão forte que bastará uma pequena clareira de sol aberto, para que o seu vigor volte de novo.
Esse dia de Primavera chegará breve, bastará seu anúncio pelos que têm essa lembrança.
O povo está saturado do vento frio, das tormentas e anseia pelo sol e ar puro.
Nesse dia todos jubilarão de alegria a ver a árvore a crescer e a ramificar.
O espanto daqueles que nunca a tinham visto, será transformado em sentimento,
Os que dela estavam esquecidos, reconhecerão a verdade dos convictos apaixonados.
Fugirão para longe para sempre desterrados os apátridas sem valor, nem sentimento.
A flor mais bela do Mundo, estará livre para se mostrar.
A Alma do povo ressuscitada, motivará de novo o orgulho, a honra e a glória.
Portugal voltará a afirmar-se no Mundo com todo o seu esplendor.
Porque os portugueses voltaram a ver, a sentir e a exprimir, a sua condição e a sua paixão.
José J. Lima Monteiro Andrade

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Portugal dos portugueses, a nossa única garantia de futuro.

O sentido de uma Nação é o sentimento colectivo para com ela…o Patriotismo.
Patriotismo é o sentimento unificador, a força que produz a obra e o projecto colectivo.
É a paixão que induz a qualidade e o arrojo de toda a obra humana.
O patriotismo fortalecido é a condição para o ressuscitar de todas as forças e voltar dar sentido a Portugal.
Patriotismo é um sentimento forte unificador, que associa o orgulho ao respeito pelo passado, ao orgulho de ser português do presente e mobiliza a força de vontade para acreditar com confiança no futuro.
Ressuscitar Portugal é recuperar e fortalecer este sentimento colectivo, o Patriotismo.
Unidos nesse sentimento fortalecido, encontraremos a força indispensável para a provação, para os projectos e desígnios.
Será um erro o desperdício das nossas forças, enveredar numa luta ou na denúncia daqueles que não compreendem esta força tremenda ou que a temem.
Unamo-nos em sintonia nesta afinidade sentimental.
A nossa luta será ganha pela afirmação.
Afirmemo-la na sociedade com a coragem de quem é puro e não teme a expressão pública do seu amor.
Será nessa atitude de afirmação, que se criará a força colectiva da modernidade capaz de assumir a expressão pública de um projecto de futuro.
Rejeitemos a rejeição, pela afirmação da nossa paixão e da nossa convicção.
Falemos a verdade, como denúncia da mentira.
Afirmemos o nosso patriotismo como denúncia dos apátridas.
Acreditemos nesta verdade… a qualidade humana está associada ao sentimento e não aos interesses momentâneos. O materialismo será derrotado pelo sentimento, pois é o sentimento que distingue e diferencia os humanos.
A identidade portuguesa está nos nossos genes, nos registos da nossa gloriosa história e numa particular forma colectiva de viver e de conviver.
Somos diferentes, todo o mundo o reconhece e essa é uma enorme vantagem, que a história nos narra e o futuro reconhecerá.
Uma riqueza infinita e um desígnio a cumprir.
Iniciamos o processo da globalização moderna, fomos traídos porque éramos obstáculo à imposição no mundo das ideologias materialistas, está hoje chegado de novo o momento de afirmação no mundo da nossa qualidade humana e de através dela oferecer a oportunidade de humanizar de novo e voltar a obter o reconhecimento de todos.
Povo de fracas posses materiais, mas de uma riqueza infinita que tem de voltar a explorar.
A nossa identidade humana é uma riqueza invejada pelos outros povos. Uma força imbatível para a qual não temos concorrência.
Portugal tem hoje no mundo aproximado pela tecnologia e informação a sua grande oportunidade de afirmação.
Ninguém como os portugueses sabem relacionar-se com os outros povos, porque tem um impar sentido do respeito e uma enorme capacidade de afirmação.
Porque somos hoje o que sempre fomos, um povo missionário mas respeitador.
Esta é a nossa grande oportunidade moderna.
Arautos no mundo do humanismo e receptores dos benefícios que essa nova missão nos trará.
Aventureiros arrojados, desprendidos dos confortos, apaixonados pelo território para onde sempre olhamos como a nossa mais amada referência, somos capazes de abdicar, de até fazer sacrifícios se tivermos como objectivo um desígnio a cumprir.
Espalhados pelo mundo mais de cinco milhões de portugueses dão-nos essa lição de portuguesismo.
Não o duvidemos e chamemo-los para a partilha de um projecto colectivo. Entre eles estão os melhores, os mais qualificados e a áurea do sucesso … motivemos neles o patriotismo e associemo-nos todos num projecto de Nação do mundo.
Um projecto nacional, com a alma em alta de um povo que voltará a sorrir, porque acredita e porque tem orgulho próprio.
José J. Lima Monteiro Andrade

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Dia de Portugal




Dia de Portugal - 10 de Junho
( 11,30 horas )
Monumento aos Combatentes (Belém-Lisboa)

Homenagem à memória de todos quantos, chamados um dia a Servir, tombaram no campo da honra, em qualquer época ou ponto do globo"

Uma convocatória de presença a todos os patriotas.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Homenagem à traição. Texto de António Oliveira Martins




Morreu ontem um traidor à Pátria da pior espécie. E afirmo-o depois de morto, como o afirmei enquanto era vivo, enquanto o afirmo relativamente a todos os "obreiros" ainda vivos ou já no inferno, da descolonização e do 25 de Abril de má memória!
Com Rosa Coutinho, que infelizmente não conseguimos ver julgado e condenado em vida por crimes de genocídio contra a humanidade pelos seus "feitos" em Angola, gostaríamos também de ver Almeida Santos, e Mário Soares entre muitos outros. E quanto antes.
Esta gente destruíu a Pátria, e colocou o nosso Ultramar na fome e na guerra civil. É muito grave.
Ficarão todos na história de Portugal pelas piores razões: destruiram a Pátria, e contrbuíram para a morte e desgraça de muitos Portugueses de todas as raças e credos. Foram quiçá ainda piores que Miguel de Vasconcelos!
A justiça de Deus, é incomensurável face à justiça humana, hoje tão falha de eficácia e de ética.
Estou certo de que Rosa Coutinho, o Almirante de sorriso alvar e provocatório, arde hoje, junto a muitos outros traidores e criminosos, nas chamas de Satanás, seu particular amigo!
Eles vão indo. Mas a história, essa, não o esquecerá jamais! Os seus nomes ficarão escritos a vermelho. Vermelho de sangue, vermelho de sofrimento.

António de Oliveira Martins - Lisboa

Homenagem à traição. Texto de António Olib