domingo, 28 de março de 2010

A Mentira histórica, tenta salvar a Mentira política.

Um destacável de hoje do Jornal de Notícias faz toda uma homenagem a Alexandre Herculano, pois comemora-se o bicentenário do seu nascimento.
Tenta-se colar o pensamento de Alexandre Herculano, ao idealismo republicano e associar esta comemoração à do centenário da República.
Não há já escrúpulos perante o respeito que nos deve merecer uma dos mais brilhantes romancistas e historiadores portugueses.
Com a mentira tenta-se salvar a mentira.
Alexandre Herculano é apresentado como um defensor do ideal republicano, num texto assinado por Claudia Luis, em que se deturpa grosseiramente, o pensamento político do nosso grande historiador, romancista, poeta e político.
Alexandre Herculano, que foi instrutor do D. Pedro V, que foi determinante para a consistência ideológica e política, desse extraordinário jovem Rei de Portugal.
Alexandre Herculano, que foi um dos grandes investigadores históricos portugueses.
Alexandre Herculano, que chorou que nem uma criança no funeral do seu Rei e aluno.
Alexandre Herculano que deixou como seu testamento, a mensagem histórica aos portugueses….” Se correrem com os Reis hoje, terão de voltar a chama-los”
Alexandre Herculano que foi um dos maiores lutadores pela verdade e pela liberdade de expressão, é agora violentado na sua ideologia e nas suas convicções, através da mentira que apenas pretende salvar o culto da actual mentira.
Alexandre Herculano era um democrata, mas era monárquico e defensor do Reino de Portugal.
O que se pretende agora é tentar preservar a mentira, de que Republica é sinónimo de democracia.
Não foi democracia a 1ª Republica, não foi democracia a 2ª Republica, a actual Republica é um simulacro de democracia formal, uma mentira formal, que se tenta salvar com a mentira histórica, ofendendo o idealismo de figuras grandes da nossa literatura e da nossa história..
São os portugueses ofendidos por este tipo der sobranceria de algumas pessoas que por motivações políticas, não têm escrúpulos de ofender a memória de Homens grandes, e não têm vergonha de deturpar toda a sua luta empenhada na defesa dos seus idealismos políticos.
A verdade é que vivemos numa Oligarquia partidária, a verdade é que hoje somos um país totalmente dependente, em que os supostos representantes do povo, já não o representam porque são submissos às dependências externas e ao sistema financeiro que governa todo o mundo.
A democracia foi condenada, é a verdade que se pretende esconder, através de toda esta mentira.
Os Homens e Mulheres livres já não têm condições de serem ouvidos e escutados.
A mentira tem assim o privilégio de poder ser divulgada e de ser exclusiva da informação que é dada aos portugueses.
Tudo está controlado, pela promiscuidade entre o mundo das finanças internacional e os políticos dependentes, dos países dependentes.
A mentira prevalece, a subjugação dos povos, das sociedades, dos países, aos interesses financeiros é a consequência de sonhos ilusórios, que se instalaram e que se promovem numa campanha permanente, que a toda a hora nos invade a própria privacidade dos nossos lares.
A mentira que não tem escrúpulos, é desumana e destruidora das sociedades, uniformizadora dos costumes e das vivencias, que serve apenas o interesse de uma elite mundial.
Resta como esperança, a persistência dos Homens e Mulheres livres, que numa luta pela verdade e pela recuperação do humanismo, consigam pela sua persistência, preservar uma reserva de valores nas sociedades, que permita e ocasione o ressuscitar da consciência dos povos, perante as graves crises sociais e políticas, que são inevitáveis.
Estes Homens e Mulheres livres, os que apontam que uma sociedade com um passado e com uma história tem direitos e que esses direitos constituem o sentido de país e de uma Nação, podem estar hoje silenciados, mas são a reserva humana da verdade.
Portugal ainda tem sentido, a sociedade portuguesa ainda tem direitos, os portugueses voltarão a ter o direito de decidir sobre o seu futuro e a governar em Portugal.
José J. Lima Monteiro Andrade

quinta-feira, 25 de março de 2010

Quem manda em Portugal? O povo ou as agências de rating?

A liberdade de cada um de nós depende, depende da forma como nos sabemos colocar na vida.
A dependência financeira, é na actualidade a condição e a razão mais condicinadora da nossa liberdade.
Para cada um de nós e para cada país.
A dependência financeira, coloca hoje enormes limitações, ao exercício da democracia.
Coloca interrogações, que minam os alicerces das democracias representativas e que irão originar crises profundas e graves, pois cada vez mais é evidente o dilema dos povos, entre a subjugação às lideranças financeiras mundiais e a sua capacidade de decidir e influenciar politicamente.
Nos países mais dependentes, como é Portugal dos dias de hoje, o dilema já pouco conta.
Os partidos políticos responsáveis pela colocação de Portugal, nesta triste situação de dependência financeira, só têm como objectivo, preservar essa situação.
Esta é a triste e redutora ideologia, em que se fixaram os partidos políticos dominantes em Portugal.
Quem manda em Portugal?
O povo ou agências de rating?
Uma agência de rating, veio antes mesmo da votação da Resolução sobre o PEC na Assembleia da Republica, anunciar uma descida da credibilidade do Estado português para cumprir os objectivos de equilíbrio orçamental.
Uma agência de informação financeira, levanta todo um problema político e condiciona a vida política nacional.
A ameaça é evidente. Ameaça ao Estado e todas as empresas portuguesas, porque os juros da dívida pública e do crédito às empresas poderá subir ou ser dificultado.
O Partido Socialista vê assim condenado o PEC que apresentou e tenta em desespero o compromisso mais alargado através de um voto do PSD, que impeça a rejeição política, desse documento de enquadramento legislativo, que irá ser muito penalizador para os portugueses.
Tenta-se em derradeira circunstância, já que não foi possível, nem houve essa vontade, apenas dar um sinal, a essas influentes agências do mercado financeiro de que o PEC, não é rejeitado.
O PSD é assim comprometido. Basta a sua abstenção num Projecto de Resolução, para garantir a manutenção do caminho escolhido da nossa dependência.
O PSD, tem porém na mentira política, o argumento para dar satisfação a toda esta dependência, para a qual contribuiu decididamente.
O PSD pode perfeitamente abster-se hoje, porque o seu líder de amanhã já anunciou que votaria contra e que fará renascer um novo partido e um novo projecto de mudança para Portugal.
Os dois partidos dominantes irão preservar o desastre nacional.
Irão condenar os portugueses e a democracia.
O PS, preserva o seu Governo, o PSD de hoje ficará ilibado, pelo PSD de amanhã.
A presunção é evidente.
Os portugueses só têm nestes dois partidos, a sua hipótese de governação.
Esta é a mais grave limitação da democracia portuguesa, que se deixou estrangular numa dominância partidária, que caracteriza esta Oligarquia em que se fixou a 3ª República.
Os portugueses já não têm voto na matéria.
Nem o caminho foi uma sua escolha, nem nunca foram chamados a decidir sobre esse caminho, apenas foram ludibriados pela propaganda eleitoral enganosa, por programas e promessas, que se deitam para o caixote do lixo, logo que a exigência externa o imponha.
Liberdade, Democracia?
Quando tivermos um sistema politico, que exija e garanta, a responsabilidade dos Partidos e dos políticos.
Independência e Futuro?
Quando tivermos um regime, que defenda e preserve os direitos e valores da sociedade portuguesa e defenda a dignidade do povo português.

José J. Lima Monteiro Andrade

quarta-feira, 24 de março de 2010

Lutemos pelo essencial … por um projecto político português

O nosso mar transformou-se num imenso “latifúndio marítimo”.
As pequenas empresas de pesca receberam prémios de abate às suas embarcações.
A pesca artesanal já não encontra o peixe que justifique a saída para o mar.
Grandes arrastões passam esporádica e metodicamente, levando tudo nas suas redes.
Agricultura? Quotas de produção, subsídios de fomento à “não produção”, crédito e factores a custos insuportáveis, preços condicionados….façam apenas algum leite, algum vinho e umas hortas.
A reserva alimentar estratégica de Portugal, não dá para uma semana…uma dependência da nossa soberania inaceitável e muito perigosa.
250.000 pequenas e médias empresas nacionais, fecharam as portas em 4 anos.
Multinacionais vão-se embora, pois noutros lugares têm melhores condições.
A mensagem é a alta tecnologia. Os nichos do mercado mundial.
Um desafio muito delicado.
Empresas com sofisticados equipamentos electrónicos e informáticos estão sujeitas ao monopólio do fornecimento da energia eléctrica, que tem permanentes quebras de tensão….para toda a fábrica várias vezes ao dia, fica o produto muito mais caro.
Invistam em nichos de mercado, pois são essas pequenas e originais produções que os chineses não se sentem tentados a imitar.
Até as bandeiras que são vendidas às portas dos estádios de futebol já são fabricadas nesse oásis da globalização.
Riscos elevados para o empresário, que para além de todos os condicionalismos burocráticos que um Estado hostil lhe levanta, tem créditos muito caros e prazos de amortização curtos, para a concretização dos seus projectos e não pode nunca fazer a programação fiel do seu investimento, pois é demasiado frequente que o seu produto passe de um momento para o outro, “made in china” e a metade do preço.
Pertencemos a uma organização política e económica que está bloqueada por uma contradição.
As empresas produtivas da União, não conseguem ter capacidade de concorrerem neste mercado globalizado.
Acreditou-se na oportunidade que significaria a elevação do nível de vida dos chineses, desprezou-se a sua capacidade.
O que vai acontecer.
A Europa caminha para uma situação insuportável. Os pequenos países, como Portugal , têm esse mesmo problema e ainda o do bloqueamento produtivo, que a própria União impôs.
Aceita a China mudar de sistema político?
Aceitam os países da União, mudar os seus sistemas políticos?
Haverá condições para uma negociação no âmbito da Organização Mundial de Comercio, que possam responder a esta ansiedade essencial da Europa?
O que representa a União Europeia hoje, neste quadro político global?
Ou terá a União de voltar às suas políticas do passado e às medidas proteccionistas do seu mercado?
A crise não é apenas uma crise financeira, é uma crise muito delicada que exigirá uma afirmação clara da União e que terá consequências imprevisíveis na sua consolidação política.
As indecisões decorrentes do complexo sistema decisório europeu, vai levar a adiamentos, que se adicionam como motivos de preocupação.
Portugal está totalmente dependente, politica, financeira e economicamente.
Situação inaceitável, para um povo que tem de ver respeitada a sua dignidade.
É assim urgente a restauração de Portugal.
Restauração do seu sentido como Nação, do seu projecto autónomo de governação e de desenvolvimento.
A hora é a de construir esse projecto nacional.
José J. Lima Monteiro Andrade

domingo, 21 de março de 2010

Apelo a Portugal .... Renasce Terra

Renasce Terra
Apelo a Portugal

Terra de tão nobres valores…
Terra de tão nobres senhores…
Terra que perdeu a memória…
Que esqueceu o passado,
As referências de sua glória,
Tudo está hoje enterrado.
Como podes tu, oh terra!
A este ponto ter chegado.
Tu que foste conquistada,
Defendida por heróis na guerra,
Estás hoje totalmente paralisada.
Tudo isto, em nome de quê?
Tudo isto, porquê?
Ergue-te terra desgraçada…
Tu tens um nobre Povo,
Honra esse povo e a tua história,
Enaltece os teus heróis de novo,
Volta à tua velha glória.
Liberta-te da mentira e da traição,
Caminha pelo teu próprio pé.
Ressuscita…
Volta a ter Alma e Coração,
Acredita…
Põem-te em paz com a tua fé.

José J. Lima Monateiro Andrade

quinta-feira, 18 de março de 2010

A neutralização estratégica da sociedade portuguesa

A neutralização da sociedade civil
A participação cívica das pessoas e das suas organizações é um instrumento essencial da vitalidade de uma democracia.
Na sociedade portuguesa as limitações e neutralizações dessa participação cívica são uma boa medida da asfixia democrática actual.
Os partidos políticos são essenciais numa democracia, mas a sua dominância representa uma limitação gravíssima ao exercício da participação cívica e por consequência ao exercício da democracia e da dinâmica social e económica.
Em Portugal, nenhum Presidente da República conseguirá ser eleito, se não for proposto, apoiado e colaborante com algum dos partidos políticos dominantes.
Não há deputados independentes e todos os deputados estão sujeitos à disciplina partidária de voto, o que os transforma em meras correias de apoio dos partidos, sob os quais foram eleitos.
As tentativas de candidaturas eleitorais à revelia dos partidos ou independentes, nas eleições autárquicas revelaram-se uma impossibilidade e os escassos exemplos de sucesso representam uma lamentável expressão pública do sentido ético e do sentido de exigência para com valores essenciais.
Uma sociedade totalmente neutralizada pelos partidos dominantes, que assim impõem a regra a que a sociedade se resignou, de que só através deles se pode ter condições de intervir politicamente.
Neutralizada e subjugada politicamente a sociedade e uma democracia em que apenas o formalismo das eleições ainda permite o uso da denominação.
Os partidos dominantes, os que têm representação parlamentar neste sistema asfixiante, criaram mecanismos legais da preservação deste seu estatuto, que inviabilizam na prática a possibilidade de surgimento da concorrência partidária, através de novos partidos políticos.
Tudo está limitado, a um determinado horizonte ideológico e toda a sociedade subjugada a esta limitação inaceitável, de só através destes partidos e só através destas ideologias caducas e ultrapassadas, se poder participar ou votar.
É a Oligarquia a que se reduziu esta República.
Outros instrumentos, serviram para neutralizar ainda mais a sociedade civil.
A dinâmica reivindicativa sócio profissional, é uma essencial postura de exigência dos diversos sectores da actividade económica. Ela representa também, o maior quebra cabeças para qualquer governo, que sob essa pressão tem de dar respostas adequadas.
Mas os Sindicatos, Confederações e Associações Patronais, também foram neutralizados na sua dinâmica reivindicativa.
As suas necessidades financeiras, para a manutenção das suas estruturas, associada a uma carência de motivação individual para o associativismo, originaram uma irremediável subjugação.
Os Governos aproveitaram-se destas debilidades e usando os dinheiros dos fundos estruturais, distribuíram-lhes serviços e meios financeiros, fizeram pactos tácitos, de neutralização das dinâmicas reivindicativas.
Nada é formal, nada é explícito, mas todos sabem, que a partir de determinados níveis de dinâmicas reivindicativas ou da incapacidade de reposta, a torneira pode-se fechar e as estruturas ficarão sem meios.
Não se impede formalmente, mas as limitações são uma realidade.
A destruição da capacidade reivindicativa sócio profissional, não é apenas uma limitação da criatividade da sociedade, é também uma gravíssima limitação da dinâmica empresarial e produtiva, que entre nós é claramente visível no sector primário e nas pequenas e médias empresas.
Esta limitação reivindicativa, está na essência da permissividade nacional a políticas da União Europeia que destruíram significativamente sectores chave da nossa actividade económica e com consequências gravíssimas no equilíbrio social e ambiental. As Pescas e muitos sectores da Agricultura, o pequeno comércio e o abandono produtivo de muitos sectores da produção industrial tradicional.
Uma sociedade subjugada e neutralizada, nas suas formas de expressão.
Fala-se muito do controle da informação. Pouco se fala, destas limitações e destes controles.
Mas este controles e estas neutralizações, já originaram destruições e inibições demasiado graves.
Neutralizada uma sociedade politica, económica e empresarialmente, para facilitar a vida aos governantes incapazes de dar respostas adequadas, à sociedade e à sua dinâmica.
É fácil governar pela neutralização, será cada vez mais difícil justificar, este sistema e este regime, através da palavra democracia.
O que se está a passar, é adiamento da confirmação pública, do seu sentido verdadeiro… a sua insustentabilidade.
José J. Lima Monteiro Andrade

quarta-feira, 17 de março de 2010

A mentira preserva a irresponsabilidade…condena os portugueses.

Quatro meses depois das eleições legislativas estão os portugueses confrontados com uma radical de alteração das promessas eleitorais, da imagem pública dos protagonistas políticos e da situação real da nossa economia e finanças públicas.
Ao optimismo do actual Primeiro Ministro, que venceu essas eleições, deu origem à sua incapacidade actual de explicar convenientemente aos portugueses, a necessidade de todos irmos ser penalizados por medidas que nos próximos dois anos, que irão baixar o nível de vida, o nível de confiança, as expectativas de futuro.
A solução mágica do investimento público, foi agora abandonada.
O Estado previdência diminui as suas prestações e reconhece publicamente a sua insustentabilidade.
Sacrifícios exigidos, por quem nos tem facultado meios, para manter uma ilusão de podermos ter um Estado que gasta muito mais, do que devia e do que poderia gastar.
Sacrifícios e pior que isso, uma realidade de caminho de sacrifícios, sem que haja a resolução dos bloqueios crónicos, que estão claramente identificados, que impedem o progresso económico e preservem o equilíbrio financeiro.
Diz-se no discurso oficial de hoje, o sonho não acabou, isto é apenas um interregno que nos é imposto.
Persiste a mentira.
Os partidos políticos assumem a exclusividade da responsabilidade.
O PEC, Plano de Estabilidade e Crescimento, é o instrumento da penalização e da mentira.
Ele apresenta as medidas que originam e impõem os sacrifícios, mas não aponta nenhum caminho de mudança que nos permita verificar, aspirar ou sequer sonhar, com um futuro melhor.
Cortam despesas do Estado, cortam-se regalias e benefícios dos portugueses, cortam-se os investimentos públicos, privatizam-se empresas deficitárias, mas não se criam as condições para o investimento privado, nem para o estímulo empresarial.
Assim é uma condenação.
Uma condenação à pobreza, uma condenação de um sistema económico falido, uma condenação do Estado previdência, uma condenação a um nível insuportável do desemprego, uma condenação de uma sociedade, sem uma única palavra de esperança.
Mas então quais os partidos que irão assumir a responsabilidade, desta condenação?
Provavelmente nenhum.
O PCP e Bloco de Esquerda, não o poderão aprovar, pois o PEC, é um instrumento de destruição das suas caducas teses estatizantes.
O CDS, também não o irá aprovar, pois o seu líder tem pretensões a manter-se por mais alguns anos na política.
O PEC, irá ter assim o apoio expresso do PS, que suporta o seu líder José Sócrates e do PSD liderado por Ferreira Leite em final de carreira política.
O futuro líder do PSD, ficará assim livre de um comprometimento muito grave e liberto para em sintonia com o sentimento popular de revolta, fazer a oposição que lhe trará rapidamente a aspiração de governação. O partido unir-se-á nesta perspectiva de chegar ao poder.
A recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República ditará, um acordo tácito que interessa ao actual Presidente e ao seu partido de coração.
Haverá eleições legislativas antecipadas e marcadas no momento mais conveniente, não obviamente para o país, mas o partido e para a sua ambição de vitória.
Esse será o acordo.
O PS de Sócrates sairá assim derrotado. Tentará regenerar-se a tempo útil e condenará o seu actual líder a um lugar de prestígio de preferência no estrangeiro.
Ficarmos então com a condenação e com novos líderes partidários, que até poderão dizer, invocando discursos do passado que nunca estiveram de acordo com o PEC, que nos condenou.
O Presidente da República, que pelo seu silêncio e habilidade, conseguiu que no momento político actual se enraizasse esta convicção de que a responsabilidade é exclusiva dos partidos, também não será acusado e será reeleito.
Nem o Presidente, nem os actuais líderes partidários, nem os partidos políticos, serão responsabilizados pela condenação.
Depois saberão gerir a desgraça e saberão justificar a sua impotência, para alterar a condenação.
A capacidade de fugir à responsabilidades, é a grande permissividade deste regime, desta Oligarquia partidária, que usa o formalismo dos instrumentos de uma democracia, mas condena os seus princípios.
Enquanto não criarmos em Portugal, um regime e um sistema, que associe a legitimidade democrática à responsabilização dos políticos e das suas organizações, estaremos sempre sujeitos à mentira e à condenação.
Mas isso não convém aos partidos dominantes, nem à mediocridade e fragilidade dos políticos profissionais actuais.
O Regime está assim prisioneiro e por isso condenado também ele…pelo simples facto de tudo isto ser uma mentira e de tudo isto ser insustentável.
José J. Lima Monteiro Andrade.

sábado, 13 de março de 2010

Os heróis das Escolas.

Os Heróis das Escolas
Ser aluno cumpridor e respeitador, é cada vez mais um acto de verdadeiro heroísmo, nas escolas públicas portuguesas.
Decretou-se o fim das faltas escolares, o fim das reprovações, o fim da exigência mínima exigível.
Simultaneamente abdicou-se por completo do respeito exigível do aluno, para com o Professor, para com os seus colegas e para com a escola.
Já não é tolerância, nem permissividade, é o fomento da prevaricação, do incumprimento escolar, do desrespeito e falta de educação.
A escola pública, que deveria ser um instrumento essencial da política da igualdade de oportunidades, assume cada vez mais a sua vocação, de contrariar esse nobre e justo princípio.
Todos temos já esta convicção, todos temos consciência desta realidade, de que há um verdadeiro e inequívoco privilégio, dos alunos que têm a possibilidade de aprendizagem no ensino privado.
Em nome de falaciosas doutrinas de igualdade, criou-se um verdadeiro e monstruoso instrumento da desigualdade de oportunidades, que é hoje a escola pública.
Haverá certamente muitas nuances entre escolas desta verdade, haverá certamente muitas nuances desta verdade, entre as turmas da mesma escola, mas a verdade é que a escola pública se transformou num lugar onde os cumpridores e respeitadores, não têm condições de ser estimulados e pelo contrário, são permanentemente influenciados a ser prevaricadores.
Sofrem muitos milhares de Professores com este clima.
Sofrem muitas famílias esta humilhação e não têm condições de escolher outra solução.
Sofre a sociedade que se abastarda nos seus valores e na destruição do seu futuro.
Sofre o país, esta gravíssimo atentado de dissolvência.
Sofrem os heróis das escolas, que apesar de toda esta miserável atitude colectiva, teimam em continuar a ser cumpridores e respeitadores.

José J. Lima Monteiro Andrade

sexta-feira, 12 de março de 2010

O bloqueamento nacional

A maioria dos portugueses não valoriza os valores éticos e morais no cumprimento do serviço público.
A maioria dos portugueses não condena a corrupção, nem a mentira dos políticos.
São as sondagens e os inquéritos à opinião pública que de demonstra esta verdade, como é este triste espectáculo de suspeição generalizada sobre a classe política, ainda as últimas eleições autárquicas onde arguidos e até condenados, ganham eleições por maioria.
Este é um sintoma de uma doença muito grave da sociedade portuguesa.
Baseava-se a doutrina republicana no conceito da “Virtude”.
Conceito adulterado, conceito amordaçado, desprezado, assassinado.
As referências para a participação política e para o exercício da função pública são assim desastrosas.
O Presidente da República, tenta numa entrevista muito recente, distinguir o seu apoio ao Primeiro-Ministro, do seu apoio à personagem, que exerce esse cargo.
Não se quer comprometer com a personagem, certamente porque não lhe reconhece ou não lhe convém reconhecer, as qualidades humanas exigíveis. Mas aceita, que se mantenha como principal referência nacional o principal agente de transmissão do vírus da “ falta de decência” no exercício da função pública.
Condena assim o Presidente da República, toda a sociedade, a esta dramática situação de fomento da ausência de valores éticos.
Condena o princípio da “Virtude”, que justifica o seu cargo.
Diz o povo ….“Diz-me com quem andas e digo-te quem és”
Fechou-se a participação política aos Homens de qualidade e de valores. Estes, não estão para se sujeitar à apreciação popular, de serem corruptos e oportunistas.
Condena-se uma sociedade a ser governada, pelos que não têm valores e escrúpulos.
Uma nova forma de segregação na participação cívica e política.
Uma democracia asfixiada e neutralizada, pela mediocridade.
Foge a qualidade humana da política, foge a qualidade humana do país. Fogem as empresas e desesperam os empresários, fecham as portas, os que não conseguem ou não querem entrar num jogo sujo da promiscuidade.
A Justiça é arrastada e neutralizada. Um país sem uma Justiça célere e independente, não tem qualquer hipótese de futuro.
A ansiedade do controlo da sociedade, criou uma teia legal de tal forma confusa e até contraditória, que neutraliza a Justiça. A corrupção banalizada pelos políticos, origina toda uma rede de promiscuidade e nada é conclusivo, não há condenações.
Não acreditam os investidores estrangeiros, nem os portugueses nesta sociedade, gerida pela ausência de valores.
O desemprego é uma consequência e um sinal já demasiado visível, desta nossa grave doença social.
O Estado suporta hoje, o que será impossível de manter, os rendimentos de mais de seis milhões de portugueses.
Não há formação nas escolas públicas, onde se legaliza a incapacidade de reprovação e se fomenta a “não aprendizagem”.
O problema nacional não é, nem económico, nem financeiro, nem social.
O problema é de um regime, que por não ser capaz de cumprir o seu princípio da virtude dos políticos, se fixou na ausência de valores e na mediocridade dos seus protagonistas.
Este regime matou o princípio monárquico da “Honra” e está-nos de novo a conduzir-nos para o princípio do “Medo”, que caracteriza os despotismos.
Continuam os servidores públicos, nas tomadas de posse a fazer formalmente o seu juramento…
” Declaro pela minha Honra, que cumprirei solenemente as funções que irei desempenhar”
Como a “Honra”, já não é referência essencial da sociedade, o juramento é um mero formalismo, que já ninguém exige, a começar pelo próprio Presidente da República.
A verdadeira mudança, que Portugal exige, não é possível já através dos partidos políticos, nem através de mais ou menos poderes constitucionais a atribuir ao Presidente da República.
Precisamos de associar o princípio da “Honra” ao princípio da “Virtude”.

José J. Lima Monteiro Andrade

terça-feira, 9 de março de 2010

A divisão da Riqueza e o fim de uma Nação.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, 1931
Vem a propósito esta evidência, para uma análise da situação crítica, a que se chegou em Portugal.
A herança de um sector público gigantesco e absorvente da riqueza nacional, associada à doutrina do Estado Previdência, levou a que em Portugal, seis milhões de portugueses vivam dependentes do erário público.
Insustentável, sobretudo para um país sem políticas sectoriais de fomento de investimento no sector produtivo.
Este sistema económico insustentável, que não encontra respostas políticas que não sejam as do seu agravamento, está já a iniciar o rápido caminho do fim de um sonho.
Esse sonho terrível que tivemos, que trouxe a ilusão de podermos viver acima das nossas próprias possibilidades, sem um esforço colectivo de trabalhar intensamente, para aumentar a nossa riqueza e os nossos rendimentos.
Assumimos o papel de pedintes e dependentes bem comportados, na convicção de que a União Europeia, salvaguardaria esta nossa lamentável ilusão.
Agora é a União Europeia, que nos exigirá o apertar violento do cinto e exigirá a redução drástica do nosso nível de vida.
O mais grave, é que entretanto, se perderam valores essenciais, pela ausência de um projecto nacional.
Perdeu-se a postura social da exigência.
Não somos exigentes para os governantes, não somos exigentes na educação dos filhos no seio das famílias, não somos exigentes para com a ética e a moral, não somos exigentes na Escola pública, não somos exigentes para com o Estado.
Uma sociedade que foi caminhando no sentido da decadência e está próxima já da dissolução.
Existem reconhecidas as receitas, de políticas administrativas, económicas e financeiras.
Mas não existe nunca a capacidade de as por em prática.
Vivemos hoje perante a displicência de encarar a realidade, a ténue esperança de que ainda poderemos por algum tempo manter a ilusão e a grande incógnita se termos ainda força colectiva para ultrapassar e vencer esta grave crise preservando a independência.
Muitos quando confrontados com esta premissa dirão….que se lixe a independência, quero é continuar a poder ir ao supermercado, ter a minha vivenda, os meus dois carros, e passar férias no Algarve.
Outra consequência desta triste caminhada. Muitos já não estarão mobilizáveis, quando finalmente surgir um projecto mobilizador nacional.
Não poderemos adiar mais.
Portugal tem ainda muitas potencialidades de criar riqueza e de afirmação no mundo moderno.
Temos o mar, somos o maior país da Europa. O mar que está por explorar e de onde sairão as matérias primas do futuro da humanidade.
Temos os emigrantes que pelo seu sentimento, poderão estar disponíveis para esse projecto colectivo, sendo os investidores de que carecemos.
Temos a Lusofonia, uma herança da nossa capacidade do passado, que é uma enorme reserva de riqueza e oportunidades.
Então do que precisamos?
Precisamos da motivação nacional. Da renascença do nosso espírito do passado, que mobilizou, um nobre povo que foi pioneiro da globalização e criou um Império.
Precisamos de uma mudança radical na nossa sociedade, que volte a transmitir a confiança e a exigência.
Precisamos de uma referência motivadora e mobilizadora, para que nos voltemos a unir num projecto que a todos entusiasme.
A República criou a decadência, retira-nos a liberdade de ser um povo e encaminhou-nos para um sistema que nos retirará a liberdade individual.
Pela liberdade de cada um, pela liberdade de sermos um povo soberano, pela identidade que nos poderá preservar, pelo projecto que nos dará futuro…teremos primeiro de recuperar o Reino de Portugal.
É a hora de olhar para os nossos filhos e de lhes salvaguardar as referências, as raízes e um lugar de paixão, onde possam viver livres e felizes.

José J. Lima Monteiro Andrade

sexta-feira, 5 de março de 2010

LIBERDADE; Queremos ser LIVRES e Queremos Portugal.

Todos estamos condicionados mentalmente pela permanente propaganda, que nos invade a casa, diária e permanentemente.
Acusam-se os monárquicos de divisões crónicas, porque estes não estão sujeitos a disciplinas condicionadoras de opinião.
Fazem-se apelos nas hostes monárquicas a falsas unidades, muitas vezes sem entenderem o que dizem, pois esses apelos são simplesmente mensagens de uniformização do pensamento, afrontosa, para com a atitude de coerência monárquica.
Ser monárquico é ser Livre, pensar livremente e ser coerente nas atitudes.
Livre e patriota, porque reconhece as suas raízes, a sua identidade e ama o seu território, a sua condição de português.
Não entendem esta liberdade, todos quantos vêem nas estruturas ou nos partidos, a sua prioridade de fidelidade e de prestação de serviço.
Esses estão todos condicionados e nunca conseguirão entender o verdadeiro sentido do que é ser Livre. Têm disciplinas e obrigações, que colocam em primeiro lugar, como prioridade das suas atitudes e dos seus discursos.
Ser monárquico é precisamente dar prioridade à liberdade e a Portugal e essa condição, permite-lhe também ter a sua ideologia política e fazer livremente a sua escolha partidária e eleitoral.
Um Rei é livre, precisamente porque não depende de ninguém, de nenhum compromisso eleitoral, de nenhum partido, de nenhuma agência ou grupo de influência, de nenhuma estrutura de apoio.
Reclama a doutrina republicana, que essa liberdade pode ser conseguida por qualquer cidadão. Todos temos já a experiência suficiente para saber que isso nunca é possível, dada a influência dominante dos partidos políticos, pois só eles têm os meios para eleger um Presidente da República e nenhum homem livre tem condições de ultrapassar esta circunstância.
Por este facto e também porque nasceu com esse desígnio, só um Rei tem por postura e exigência, a postura de total independência.
Só com um Rei conseguiremos assegurar a independência de um Chefe de Estado, pois só um Rei é verdadeiramente livre.
Seremos também nós livres, será livre uma sociedade, que tenha esta referência de liberdade, como símbolo e como Chefe de Estado.
Um Rei é livre e coerente com o seu estatuto de liberdade, não pode assim permitir privilégios partidários, não pode aceitar dominâncias institucionalizadas, não pode aceitar limitações a expressões do exercício de liberdade da sociedade.
Um Rei é coerente e exigente, com o seu nobre estatuto de liberdade, de unificador de um povo com a sua história e por esse facto é o garante de projectos próprios, da independência e da soberania, condições essências para a motivação colectiva de toda a sociedade.
Seremos então livres ou libertados, pois desaparecerão as disciplinas obrigatórias de pensar e de agir. Surgirão naturalmente novas ideias e ideologias, novos partidos e novos projectos.
Todos estamos espartilhados e condicionados.
As obrigações assumiram um papel demasiado pesado em cada um de nós e sobrepõem-se claramente à livre iniciativa de cada um, condição essencial para a motivação, de criar, de arriscar, de construir, de participar e de colaborar.
Criamos um sistema que nos limita, que nos impede de exprimir, nas nossas qualidades e nas nossas potencialidades.
Desapareceu a vontade colectiva, porque não há um projecto de futuro, apenas vivemos o drama da demonstração cada vez mais degradante da mesquinhez e ausência de ética dos políticos.
Insustentável ainda por cima, porque demasiado caro e demasiado estrangulador da produção de riqueza.
Sistema insustentável, regime em agonia.
Voltemos então ao sonho da liberdade e da democracia.
Encontremos a nossa referência essencial, que salvaguarde esse sonho e que garanta a representatividade política do povo.
Salvemos Portugal, desta agonia degradante, desta dissolvência progressiva.
Exijamos a afirmação de quem tem a obrigação, porque nasceu com esse desígnio, de nos unir num projecto nacional.
Porque queremos continuar a ser independentes, portugueses, Homens e Mulheres livres.

José J. Lima Monteiro Andrade

quarta-feira, 3 de março de 2010

A solução? A independência do Estado

Finalmente começam a surgir expressões da realidade.
A crise foi o sintoma de uma doença profunda, cuja origem já começa a ser expressa por alguns comentadores políticos, que conseguem libertar-se da pressão do condicionamento partidário, que obriga ao discurso do politicamente correcto.
Passaram alguns já à análise da doença, que origina a crise estrutural da sociedade portuguesa.
A doença é grave e só com uma profunda mudança pode permitir a nossa sobrevivência.
Pois de sobrevivência se trata. Preservação da independência, da soberania e também da democracia.
O Estado português, não é independente e está sujeito a todas as formas de pressão.
Interesses económicos, empresarias, sociais e partidários, interligam-se numa promiscuidade evidente, influenciam e controlam, de tal forma, que já não existe autonomia dos poderes constitucionais e impossibilitam a existência de um projecto nacional, capaz de fazer no presente a projecção do nosso futuro.
País sem projecto, é um país sem rumo.
Em que todos apenas querem, ou sobreviver ou usufruir, mas em que a apenas alguns esse privilégio está reservado, restando a todos os demais a descrença evidente a que chegou a maioria da população portuguesa.
A solução está na cura definitiva da doença grave, que Portugal padece á 100 anos.
A solução está num regime que salvaguarde e aprofunde a democracia, mas dê a indiscutível segurança de independência do Estado a todas as formas de pressão.
A solução está num Estado independente e digno, que se liberte de toda a promiscuidade e finalmente reponha na sociedade portuguesa a liberdade e o conceito de respeito pela representatividade dos eleitos.
A solução na independência do Estado, que permita a reposição da responsabilidade dos servidores públicos e a afirmação dos compromissos políticos.
A solução está num Estado independente, que exija a verdade, a honestidade, o mérito, de todos os agentes políticos e do serviço público.
A solução está na eliminação do engano do idealismo republicano, pois nunca um Presidente eleito, pode permitir uma Chefia de Estado independente e livre, das pressões e conluios partidários.
Só um Rei é livre e independente, só uma Chefia de Estado livre e independente, poderá garantir a independência do Estado português e o renascimento do sonho de liberdade e democracia e o futuro de Portugal.
A solução é o projecto Monárquico. A Monarquia moderna, constitucional e democrática, que restaure a motivação dos portugueses e a sua confiança no Estado.
O projecto monárquico é a alternativa, mas a sua afirmação na sociedade portuguesa carece de uma atitude de determinação e convicção, que cada vez mais se assume como a mais importante e patriótica das exigências.
Portugal necessita urgentemente desta afirmação da mensagem monárquica, apresentada como credível, porque é a solução.
A responsabilidade pessoal de D. Duarte de Bragança, está hoje num patamar de exigência patriótica, que o obriga à afirmação a toda a sociedade portuguesa, de que é nele que está a garantia indispensável, a única possível para alcançar a independência do Estado.
Tremenda e histórica responsabilidade. Que não o obrigam apenas a Ele, mas a todos os que entendem esta evidência, em particular aos monárquicos e às suas organizações.
O povo português anseia e entenderá esta mensagem.
A mensagem será mobilizadora e entusiasmante, porque é a verdadeira solução.
A solução que fará renascer a esperança e a motivação nacional.
Mas para que assim seja. Não há mais lugar à hesitação, mas sim à afirmação.
Acreditar.
Portugal precisa de voltar a acreditar.

José J. Lima Monteiro Andrade