segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Os cinzentos candidatos à Presidencia da Oligarquia.

No próximo dia 23 de Janeiro vai ter lugar, a eleição para Presidente da República, ou melhor para Presidente da Oligarquia, que se apossou da Republica.
O voto é um dever, essa é a mensagem que domina os incautos.
Ou seja, temos todos, o dever de integrar, preservar a Republica Oligárquica…ninguém tem o direito de ser oposição… esses que andam por aí a apelar à abstenção são os “desinteressados e alheados”.
Quem não está alienado, é rotulado de desinteressado.
Interessante rotulagem, que peca apenas por não ter qualquer lógica…porque razão os desinteressados se dariam ao trabalho de fazer apelos e campanhas a favor da abstenção?
O problema dos “maçons” é que se julgam iluminados…basta um rótulo e logo a mensagem discordante é neutralizada…para eles o povo não pensa, nem pode pensar.
É preciso preservar o regime…por isso, rótulos com força em todas as mensagens que o possam por em causa.
São vivas ao cinzentismo intelectual da actual classe política e mordaças a um povo desrespeitado.
Não merecemos este destino, é a nossa liberdade que está limitada, é Portugal que está a ser ofendido, são os portugueses que estão a ser condenados.
O cinzentismo maçónico, nunca esteve tão visível, como numa apreciação dos candidatos às próximas eleições presidenciais.
Homens cinzentos, incapazes de suscitar qualquer entusiasmo, mesmo entre os seus apoiantes.
São simples instrumentos humanos, de um objectivo comum a todos, a tentativa de preservação da fraude a que se reduziu a Republica Oligárquica.
A este cinzentismo, nem sequer escapa candidato do PCP, porventura por uma questão razoável, que é o facto dos militantes comunistas também já estarem fartos da mentira, de terem de participar disciplinadamente num regime que nada tem a ver com a sua ideologia.
Mas tudo escurece quando vemos e escutamos Fernando Nobre….o homem quer ser arbitro imparcial de um jogo que não conhece e que diz nele não se rever, sem dizer qual o jogo que quer jogar. Uma sobranceria amolecida por uma linguagem bacoca, de uma pessoa a quem lhe subiu à cabeça a doutrina monárquica, ao ponto de querer assumir em Republica a função de um Rei…querer ser reconhecido como tal, é de tal forma bizarro e desrespeitador de um povo nobre, que redescobrimos nele o ridículo. Pena, porque o tinha em consideração de boa pessoa e pessoa de obra.
A disputa desta eleição caseira, pois é apenas da Republica Oligárquica e não para Presidente de Portugal, vai centrar-se nas figuras mais dependentes e mais conhecidas….assim são as regras da Oligarquia dos partidos dominantes e dominadores.
Manuel Alegre, que abandonou a sua condição e o seu discurso de homem livre (?), para passar a dependente da ideologia do poder estatal, que nos fez chegar a esta lamentável situação de país insolvente, está, de tal forma emparedado entre as duas tendências de assalto ao poder, que não é capaz de dizer coisa com coisa e avança para o ataque pessoal, onde tem muitos telhados de vidro, que facilmente serão partidos. O país que nunca contou para Alegre, agora foi completamente banido, no pensamento deste candidato, consciente da sua incapacidade de motivar os simpatizantes do PS, que diz que o apoia, numa magistral mentira pública.
Cavaco é o símbolo de todo o cinzentismo republicano e oligárquico. É revelador no silêncio e desastroso no discurso. Diz que acredita em Portugal, mas é o primeiro responsável pelo desastre nacional. Diz hoje mesmo, que não se devem levantar obstáculos ao actual governo. Ele salvaguarda os votos do PS e do PSD, pois acena com a sua simpatia partidária.
Ele, é o instrumento do poder dos dois partidos centrais, será eleito porque é o garante do seu domínio e da sua dominância. Diz que acredita no mar como oportunidade nacional, mas foi ele que entregou a soberania sobre os recursos marinhos nacionais à União Eurpeia. Diz que é essencial a conquista de mercados externos, mas foi o carrasco das empresas nacionais e a agricultura, privilegiando a economia das obras públicas. Sem projecto, sem cultura, sem emoção, é o cinzento da conveniência para a manutenção da Oligarquia.
Ganhará e com a sua vitória, vai acentuar a sua vocação de carrasco.
Libertemos os portugueses…Não votar nestas eleições caseiras deste regime, é um direito e uma oportunidade.
Preservar é votar….abrir o caminho da mudança é Não Votar.
Basta de condescendência por quem não respeita Portugal e os portugueses.

José J. Lima Monteiro Andrade

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