terça-feira, 27 de abril de 2010

Razões com as quais me identifico

IDENTIDADE PORTUGUESA
Porque a Defendo
Porque sinto que a introdução do "Euro" não passa de um disfarce para o maior roubo monetário colectivo da História!
Porque sei que a "União Europeia" não é nem uma união nem europeia. É uma submissão conjunta a vontades "extra-europeias" que preparam o assalto global!
Porque dei-me conta de que a "lavagem cerebral" levada a efeito pelos media em Portugal apenas parece afectar a classe política, porque o povo, bem no seu íntimo, mantém-se intacto; simplesmente "está-se nas tintas"!
Porque vejo que quanto mais os "caseiros" - que ainda somos autorizados a escolher para "dirigir" o que resta - se afastam da convivência diária com o sentir da população, mais se aproximam de um divórcio onde já ninguém lhes liga!
Porque a identidade de um povo é criada por milhões de vontades individuais que, conscientes disso ou não, agem em conformidade!
Porque esta identidade não se limita a este pequeno rectângulo na berma da Europa. Estende-se, há mais de meio milénio, pelos oceanos fora, a um grande número de pessoas das mais variadas crenças, nacionalidades e cores de pele, que continuam a identificar-se com a lusa gente.
Porque o que junta um português a um finlandês são meramente interesses materiais ou a coincidência de partilharem a mesma "prisão". O que junta um português a um timorense é o coração, a língua, o facto de terem vivido juntos sob a mesma bandeira - durante séculos -, por ambos respeitada, e a vontade de continuarem ligados independentemente do que dizem os seus passaportes.
Porque a Europa, façam dela o que fizerem, é pequena demais para a alma lusa! Esta é gigante, abrangendo todo o globo de forma amigável, sem se impor!
Porque o gene luso é portador de uma espécie de "anarquismo positivo", sempre inesperado, imprevisível, cheio de capacidades de "desenrascanço"!
Porque nenhum outro povo se encontra mais capacitado, para liderar os sobreviventes da grande catástrofe que se avizinha, do que os descendentes de um Viriato, de um Nuno Álvares Pereira, de um Afonso de Albuquerque, Homens de grande visão!
Porque sinto orgulho de identificar com Portugal e sua gente, e de ser pai de cinco crianças lusas pelas quais me empenho para um futuro sem "algemas"!
Porque amo Portugal e vejo nos Açores o seu último reduto, a garantia da esperança de um mundo mais são!
Porque pela identidade portuguesa e pelo que ela representa lutarei, mesmo após a morte!

Num cantinho do que resta da Lusitânia, 7 Dezembro 2001
Rainer Daehnhardt

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