O Silêncio
As palavras saem-me da alma,
Solto-as com força, boca para fora,
Encontram uma estranha calma,
Ninguém ri, ninguém fala, sequer chora.
Falo, escrevo e grito,
Assim hei-de continuar,
Falo e escrevo porque acredito,
O silêncio não me há-de calar.
Silencio maldito,
Que não sei interpretar.
Silêncio que me angustia,
Que não sei o quer dizer,
Se te ouvisse eu saberia,
Bem o que fazer.
É a angústia de uma luta,
Da consciência e da crença,
Que interessa se ninguém escuta?
Se já ninguém ouve, nem pensa.
Mantenho a minha esperança,
Acredito na mudança,
Um dia o silêncio há-de falar,
Grande será a minha alegria,
E a partir desse dia,
Deixarei de escrever e falar.
25 de Abril de 2010. José J. Lima Monteiro Andrade
segunda-feira, 26 de abril de 2010
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