quinta-feira, 3 de junho de 2010

Homenagem à traição. Texto de António Oliveira Martins




Morreu ontem um traidor à Pátria da pior espécie. E afirmo-o depois de morto, como o afirmei enquanto era vivo, enquanto o afirmo relativamente a todos os "obreiros" ainda vivos ou já no inferno, da descolonização e do 25 de Abril de má memória!
Com Rosa Coutinho, que infelizmente não conseguimos ver julgado e condenado em vida por crimes de genocídio contra a humanidade pelos seus "feitos" em Angola, gostaríamos também de ver Almeida Santos, e Mário Soares entre muitos outros. E quanto antes.
Esta gente destruíu a Pátria, e colocou o nosso Ultramar na fome e na guerra civil. É muito grave.
Ficarão todos na história de Portugal pelas piores razões: destruiram a Pátria, e contrbuíram para a morte e desgraça de muitos Portugueses de todas as raças e credos. Foram quiçá ainda piores que Miguel de Vasconcelos!
A justiça de Deus, é incomensurável face à justiça humana, hoje tão falha de eficácia e de ética.
Estou certo de que Rosa Coutinho, o Almirante de sorriso alvar e provocatório, arde hoje, junto a muitos outros traidores e criminosos, nas chamas de Satanás, seu particular amigo!
Eles vão indo. Mas a história, essa, não o esquecerá jamais! Os seus nomes ficarão escritos a vermelho. Vermelho de sangue, vermelho de sofrimento.

António de Oliveira Martins - Lisboa

4 comentários:

  1. Estará certamente a ser consumido em agonia pelos espíritos daqueles que ele ignomizou e que por ele tanto esperaram.
    Os outros escroques e traidores estão certamente na lista de espera.
    Que seja para breve!
    Que nunca se diga que estes nojentos foram alguma vez portugueses!

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  2. No que respeita à descolonização das possessões ultramarinas e o modo como decorreu, e como se sentiram humilhados os que cumprindo suas obrigações militares lutaram numa guerra longa com todo o sofrimento que isso implicou. No que respeita também aos traidores de ontem e que se auto-assumem como os heróis de hoje, em ambos os casos entendo sua revolta e azedume. Mas querer subverter o que mundialmente foi reconhecido e premiado com a mais alta distinção "prémio nobel" acho lamentável que o esteja a fazer se com intenção de aliciar a que outros o sigam em sua perspectiva. Já quanto ao exprimir-se, isso é um direito que lhe assiste. Acho que não é o caso, pois tenho estado a receber endereçamentos com origem vinda de si que mais não são que uma pretensa intenção de campanha de aliciamento à partilha de suas ideias.
    Possivelmente sua ascendência, talvez de sangue um pouco azulado lhe toldem seu visionamento da conjuntura social em que se vivia e que eu senti na pele também. Logo não querer ver o que de positivo e pedagógico até, encerra a obra deste vulto que fisicamente finou, já que a sua obra irá perdurar, denota muito sua incapacidade de se auto redefinir, assentando seus valores na constituição de uma sociedade mais justa. Note que eu estou a ser directo consigo e não a tentar que outros pensem como eu. Mas fiquei chocado pelo montão de argumentos que se preocupa em fazer ressaltar, mas que afinal são mais o eco de sua revolta, e cujos motivos não consigo descortinar, partindo do princípio de que está raciocinando ainda de forma equilibrada.

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  3. Peço desculpa, mas esta sua prosa, senhor "serico 115", é para lastimar. Qual foi a obra do "Almirante vermelho", a não ser construir meios para que Portugal ficasse de uma forma ignóbil sem Angola? Que obra deixou Coutinho, a não ser o mal? Eu não procuro convencer os outros com a minha prosa, mas sim constatar a enorme Traição que se cometeu em 25 de Abril de 1974, que deveria ter levado TODOS os participantes nesta trágica farsa ao Julgamento! Aliás, vê-se como para a tentativa de recuperação do que resta de Portugal, ou se recorre à "pesada herança", ou se invertem a maioria das decisões tomadas loucamente nos anos de maior perturbação, retornando ao que de bem se fazia antes da revolução da traição. O senhor me desculpe: ou está profundamente enganado, ou é mal intencionado, e muito provavelmente comunista. E isto nada tem a ver com a cor do meu sangue! Nas minha veias, azul ou encarnado, corre sangue Português! Com muita honra! A bem da Nação, António de Oliveira Martins

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  4. O sr. tem o direito de fazer as conjecturas que se adaptam à sua forma de pensar e raciocinar. Tudo bem. Mas sempre lhe digo o seguinte: errou profundamente no rótulo a que me pretende colar. De mal intencionado, não posso estar aqui a descrever-lhe o meu perfil pessoal, mas faço gaudio em ser o mais solidário com todos que sinto mais débeis quer quer financeiramente, quer emocionalmente. Aliás posso corroborar o que já muitos afirmam: "quanto mais dou, mais tenho".
    Quanto à cor política, tenho sempre feito questão de me distanciar o suficiente, para que minhas ideias não possam ficar toldadas com os vícios que infelizmente detecto em toda a corja partidária da esquerda à direita. Não refutu algumas coisas que o sr afirma, pois delas tive conhecimento bastante directo, porque fiz minha carreira militar, de onde me encontro já reformado. Os agraciamentos em meus registos foram registados, tanto antes do 25 de Abril, como depois. Isto para lhe dizer que não foi a Revolução que alterou minha forma de pensar e estar. Mas quando faço o balanço do que era a minha situação antes e depois do 25ABR, para lhe ser muito honesto, nada tem que se possa comparar. Quanto à perca de Angola e outros territórios, é uma questão de recuar na história e ver como foi legitimada a sua posse. Acho que sabe perfeitamente que quando os portugueses lá chegaram já lá havia gente, que foi expropriada da terra que de sua dela passaram a ser escravos. Nada mais que a restituição. Já da forma como foi feita, aí talvez partilhe suas ideias da forma mal arquitectada de como aconteceu. Mas isso nos levaria a outros enfoques. Lamento profundamente a situação de crise em que nos encontramos, mas que não posso atribuir ao regime em que nos encontramos, mas antes à conjuntura internacional, com invasão do poderio concorrencial dos países orientais, e com a incompetência dos políticos que têm vindo e deixar degradar não só os nossos recursos económicos, como também a um abandalhamento no que concerne à má legislação que foram forjando, a qual nos colocou nesta triste situação de falta de uma justiça séria e honesta, permitindo que os criminosos acabem de ter mais protecção do que aqueles a quem incumbe a difícil tarefa de zelar pela segurança dos cidadãos. Já nem falo dos Dias Loureiros... e toda a corja de seus pares, permitindo-se delapidar os recursos oriundos dos nossos impostos, e acabem se limpando sem que nenhum mal lhes aconteça. Mas tudo isto nunca pode ser atribuído a este ou outro tipo de regime, mas sim às pessoas que usurpam lugares onde nunca deveriam ter posto os pés.
    Perdoe ter-me alongado um pouco, mas no fundo, ainda que em barreiras opostas, ou talvez não, ambos somos sensíveis aos males que nos afligem directamente.

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