A maior ameaça à sociedade é esta acção política permanente de liquidar o idealismo humano.
Os partidos políticos já não seguem as suas ideologias, os homens políticos movem-se através de estímulos a oportunidades de carreiras e de benefícios sociais e financeiros.
A comunicação social está exclusivamente ao serviço desta neutralização do pensamento e sentimento humano.
Vive-se o dia a dia, aceita-se uma realidade materialista, abafam-se os sentimentos susceptíveis de induzir ao pensamento.
A resignação social, a este estado de estrangulamento colectivo do ser humano, é a realidade mais grave da sociedade actual.
Não há a expressão do idealismo.
O idealismo pressupõe o pensamento profundo, que origina a convicção, associado à emoção e à generosidade.
O idealismo é assim a mais genuína das expressões humanas, como forma de encontrar o equilíbrio social e o caminho do futuro.
A resignação que todos hoje sentimos nos portugueses, é simplesmente uma consequência deste triste desaparecimento do idealismo político.
Um país sem idealismo, é apenas uma massa amorfa, totalmente dependente e sem condições de encontrar o seu rumo.
Este é o estado lamentável a que chegamos.
Já não há comunistas, nem socialistas, nem humanistas, nem republicanos, nem monárquicos.
Há apenas resignados, que são comandados pelos que estão ao serviço da ordem mundial, a globalização.
A globalização é hoje a ditadura, que impede a expressão do livre pensamento e do idealismo político.
A globalização é hoje a ditadura, que impede a expressão dos sentimentos e origina o abandono dos valores e da identidade dos povos.
A globalização não é uma ideologia, apenas uma consequência da ausência do idealismo humano, subjugado aos interesses das relações comerciais e empresariais.
É a castração do homem na sua essência.
Sentimentos como o patriotismo foram condenados.
Valores como o primado da família na sociedade, foram e continuam a ser, cada vez mais, subalternizados.
A sociedade tem de ser formatada para aceitar a globalização.
Limitações cada vez maiores, aos direitos e liberdades individuais, serão impostas.
O caminho é o da desumanização.
O grande desígnio histórico de Portugal foi a sua afirmação no mundo.
Um pequeno país da Europa, com uma cultura e com um arrojo tal, que foi capaz de se impor em todos os Continentes e preservar a sua independência e identidade, até aos dias de hoje.
A Portugal põe-se hoje este simples desafio.
Continuar a preservar a sua diferenciação no mundo, ou seguir esta tentação de não ter rumo e deixar-se embalar pela mentira mundial.
Voltar a ser uma Nação, ou ser apenas um espaço com algumas, cada vez mais ténues diferenciações, comandado e dirigido por burocratas.
Só com a recuperação do idealismo, será possível não seguir este caminho, que hoje nos impõem.
Será preciso para tal, recuperar e associar o de essencial nos une e entusiasmar a sociedade.
Recuperar em conjunto, os valores do humanismo, os valores democráticos, o sentimento patriótico e a identidade e orgulho dos portugueses.
Esta unificação de valores e sentimentos, já não pode ser veiculada através de um regime que se deixou agonizar, ao transformar-se em carrasco do idealismo.
Esta unificação de valores e sentimentos, só pode ser veiculada através de uma mensagem de esperança nova, de uma mensagem alternativa…a Monarquia.
A mensagem monárquica, só será uma mensagem de esperança e entusiasmante, se for um projecto credível, consubstanciado no idealismo motivador.
Um projecto de mudança de regime, mas também da sociedade.
Uma abertura ao idealismo, o renascimento do humanismo, da liberdade, da democracia e do patriotismo.
Os portugueses saberão responder a esta convicção, associada ao sentimento.
José J. Lima Monteiro Andrade
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
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Brilhante!!!
ResponderEliminarBRAVO !!!
NAO SE CALE José J. Lima Monteiro Andrade nós precisamos de SI !!!