quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A explicação clarificadora de D. Duarte de Bragança.



“ Casos como o das “escutas” (tentativas de manipulação partidária de um Chefe de Estado), não acontecem nas Monarquias”.
Disse D. Duarte de Bragança, muito antes das eleições, logo que a comunicação social levantou a polémica Institucional.
Uma clarificação simples, mas essencial como definição objectiva e clara, da vantagem indiscutível das Monarquias.
O Rei não é eleito, não é proposto por nenhum partido, por isso é independente e como é respeitado por toda a Nação, pois é o símbolo da unidade, não está sujeito nunca, a pressões ou tentativas de manipulação, de nenhuma força política.
Tão simples, tão óbvio, tão evidente.
A actual crise Institucional veio a colocar em cima da mesa da análise política precisamente esta evidência.
O que se está a passar é lamentável, mas nunca seria imaginável numa Monarquia.
O Presidente da República, fez ontem duas acusações graves.
- Houve uma tentativa da parte de um partido político e do Governo de o instrumentalizarem, colando a sua imagem á de um outro partido em momento de campanha eleitoral.
- Houve uma tentativa de manipulação do debate eleitoral por um partido e pelo Governo.
O Partido e o Governo, respondem ao Presidente com outras acusações muito graves.
- O Presidente é irresponsável, pois levanta suspeições e faz acusações infundadas, num momento pós eleitoral, em que deveria estar preocupado com a solução governamental do país, que permitisse enfrentar a difícil situação económica e social que atravessamos.
A crise Institucional estava latente, agora ficou visível para todos.
São imprevisíveis as consequências. A primeira é evidente. Alastrou a suspeição popular, para com os políticos, para com os partidos políticos, para com o Regime Republicano.
A confiança pedida aos portugueses pelo Presidente da República na sua mensagem de ano novo, cai por terra pela desastrosa postura de Cavaco Silva.
A esperança desvanece-se.
Um Governo que terá pouco mais representatividade que 25% do eleitorado, fica muito mais fragilizado.
Todos nos interrogamos…todos nos afligimos…cada vez são menos os que accreditam.
Nada disto se poderia passar numa Monarquia.
D. Duarte de Bragança é o único que tem razão.

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