Vivemos com despesas muito acima dos nossos rendimentos.
Famílias e Estado.
Mais de uma década sem desenvolvimento económico e com a despesa pública sempre a aumentar.
Empréstimos bancários induziram e suportaram esta loucura.
As famílias vão à falência de uma forma discreta, mas dramática…só desde o princípio do ano declararam a sua insolvência em tribunal mais de mil famílias.
A comunicação social dá apenas destaque ao problema nacional…o Estado português segue o mesmo rumo de insolvência de muitas famílias de portugueses.
Sonhamos demasiado alto e os nossos governantes foram incapazes de terem o bom senso de travar sonhos inconsistentes.
A nossa dívida atinge hoje valores superiores a 100% do PIB…nunca na história de Portugal tivemos uma crise financeira tão grave e as anteriores deram origem a revoluções penosas.
O Estado Previdência, o Estado que tudo a todos, garantia…esta foi a ilusão que nos condenou…um Estado que absorve 50% da riqueza produzida e que ainda tem necessidade absoluta e permanente de recorrer ao crédito externo.
Um Estado despesista, que sufoca a economia e as famílias, que matem uma postura de novo riquismo, continuando a viver sem contenção e com atitudes inconcebíveis de parcerias público privadas, que são autênticos massacres às finanças públicas e bónus de Natal para algumas empresas privadas.
Não só não há qualquer coerência nesta situação, como não há qualquer proposta concreta para sair dela.
O Chefe de Estado pede desenvolvimento, através das exportações…como se não soubesse que o ambiente político, fiscal e jurídico, português impossibilita totalmente essa possibilidade.
Os Partidos políticos dividem-se na sua utopia.
Os auto apelidados de esquerda, que insistem no reforço do Estado como entidade dominante da vida das famílias e como promotor da economia…os outros, aqueles que têm ambições de poder, são incapazes de falar a verdade, tementes das consequências eleitorais.
Prisioneiros destas limitações, discutimos a austeridade que nos impõem os nossos credores.
Não se discute a essência da questão… a divida soberana e a estagnação económica.
As medidas que são propostas e impostas…a austeridade, os sacrifícios e a quebra de direitos, também os violentos e sucessivos aumentos de impostos, têm apenas o objectivo da continuação da saga do aumento do nosso endividamento e promovem a nossa estagnação económica.
Sacrifícios sem qualquer garantia de melhoria da situação portuguesa, pelo contrário com fortes probabilidades de nos levar para a bancarrota.
Irresponsabilidade total.
Não temos nenhum estadista á altura do grave momento que enfrentamos, talvez o mais dramático de toda a nossa história.
Não temos no actual espectro partidário nenhuma organização política, capaz de assumir uma atitude de responsabilidade e de verdade. Capaz de mobilizar a nação através de um plano consistente e coerente … um projecto de salvação nacional.
Os portugueses irão para eleições sem conhecerem a realidade da situação portuguesa…uma autêntica indução política à inconsciência colectiva. Uma fraude.
Perante esta situação exigia-se do Chefe de Estado duas atitudes.
1- Uma auditoria externa às contas públicas do Estado, pré eleitoral, para esclarecimento integral da situação e das responsabilidades;
2- Uma exigência aos partidos políticos para um acordo de regime e de emergência, que caso não fosse possível ou viável, justificaria um Governo de iniciativa presidencial.
Mas o Chefe de Estado, não tem esta envergadura… um reformado, dependente, fraco e também com muitas responsabilidades no cartório.
A mesquinhez tomou conta de Portugal, só pequenos homens conseguem sobreviver neste triste e pantanoso ambiente político, em que se deixou reduzir esta República.
Portugal é muito mais do que este regime e não poderá sucumbir com dele.
Um fraco rei, torna fraco um forte povo.
Está na altura de mudar de rei.
José J. Lima Monteiro Andrade.
sábado, 26 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
Acreditar na mudança, através de quem nos afundou? Acreditar numa austeridade imposta e sem objectivos? Que sugestão política mais incongruente…
Aos portugueses é imposto um caminho de sacrifícios, que lhes são exigidos sem uma justificação fundamentada, sem uma clarificação dos resultados e dos objectivos.
Para quê? Esta a questão que se generaliza e revolta. Logo surge a resposta fácil e concreta… manter um Estado com uma obesidade extrema e insustentável, pleno de privilégios atribuídos às militâncias partidárias, sem a capacidade, sequer preocupação, de demonstrar a sua utilidade e interesse de bem servir.
Sufoca-se a sociedade com impostos, que afectam direitos e rendimentos das famílias, que trava o desenvolvimento económico e simultaneamente perante a desmotivação, descontentamento, indignação e revolta, fazem-se apelos de mobilização nacionais.
A incongruência ultrapassa o limite do razoável e demonstra à evidência o desnorte total de uma desgovernação, que teima em prosseguir um rumo de gestão corrente, sem projecto político, sem doutrina ou ideologia.
Portugal não tem motivação para ultrapassar a grave crise política, financeira, social e económica, porque os portugueses são desrespeitados e os actuais partidos dominantes são incapazes de apresentar o seu rumo de referência política, social e económica, porque não têm um projecto de futuro para o país.
Sacrifícios sem objectivos, sem metas, sem a clarificação dos seus resultados, sem um projecto de reformas exigíveis.
A questão não é apenas de não termos líderes políticos à altura, mas de termos um sistema político muito doente, incapaz de gerar lideranças e projectos, merecedores da confiança dos portugueses e capazes de gerar o entusiasmo colectivo.
Não haverá, nem nunca houve projecto de qualidade sem confiança e entusiasmo.
Se queremos salvar Portugal, se queremos ter futuro autónomo, se queremos preservar a nossa dignidade e os nossos direitos e liberdades, termos de ser capazes de fazer a ruptura com o sistema actual e exigir a indispensável mudança.
Insistem os responsáveis políticos pelo desastre nacional, em tentar convencer os portugueses que através deles será possível a regeneração do sonho de liberdade e de bem-estar. Já não acreditam nessa panaceia a maioria dos portugueses…muitos ainda se deixarão embalar nesta triste e agónica canção dos partidos dominantes, porque não visionam alternativas, outros porque acreditam na sua ingenuidade que basta mudar lideranças em partidos para gerar mudanças…mas a verdade é que nestas crenças, também já não existe a convicção mobilizadora.
A mudança do regime e sistema político é inevitável, para a regeneração de Portugal…aos mais conscientes exige-se neste momento histórico decisivo, o protagonismo empenhado, que mobilizará a vontade colectiva.
A palavra é dos inconformados, o futuro de Portugal está nas suas mãos e na sua atitude patriótica.
Exige-se uma nova ideologia mobilizadora, que ultrapasse definitivamente os complexos e as marcas divisionistas das doutrinas ideológicas do passado e origine um projecto político nacional.
Humanismo e Patriotismo.
Portugal é uma potência Universalista.
A lusofonia é um património histórico, cultural e económico.
O nosso património humano, cultural, territorial e marítimo, representa uma enorme potencialidade, que não pode continuar ser desprezado, mas sim integrado no nosso projecto de futuro.
Acreditar na nossa diferenciação, como povo, como Nação…nascemos livres e livres haveremos de continuar a ser… a liberdade é o nosso primeiro valor individual e colectivo.
Acreditar, foi o sentido inicial da nacionalidade, como será sempre o sentido do nosso futuro.
Acreditar nos portugueses, acreditar em Portugal.
José J. Lima Monteiro Andrade
Para quê? Esta a questão que se generaliza e revolta. Logo surge a resposta fácil e concreta… manter um Estado com uma obesidade extrema e insustentável, pleno de privilégios atribuídos às militâncias partidárias, sem a capacidade, sequer preocupação, de demonstrar a sua utilidade e interesse de bem servir.
Sufoca-se a sociedade com impostos, que afectam direitos e rendimentos das famílias, que trava o desenvolvimento económico e simultaneamente perante a desmotivação, descontentamento, indignação e revolta, fazem-se apelos de mobilização nacionais.
A incongruência ultrapassa o limite do razoável e demonstra à evidência o desnorte total de uma desgovernação, que teima em prosseguir um rumo de gestão corrente, sem projecto político, sem doutrina ou ideologia.
Portugal não tem motivação para ultrapassar a grave crise política, financeira, social e económica, porque os portugueses são desrespeitados e os actuais partidos dominantes são incapazes de apresentar o seu rumo de referência política, social e económica, porque não têm um projecto de futuro para o país.
Sacrifícios sem objectivos, sem metas, sem a clarificação dos seus resultados, sem um projecto de reformas exigíveis.
A questão não é apenas de não termos líderes políticos à altura, mas de termos um sistema político muito doente, incapaz de gerar lideranças e projectos, merecedores da confiança dos portugueses e capazes de gerar o entusiasmo colectivo.
Não haverá, nem nunca houve projecto de qualidade sem confiança e entusiasmo.
Se queremos salvar Portugal, se queremos ter futuro autónomo, se queremos preservar a nossa dignidade e os nossos direitos e liberdades, termos de ser capazes de fazer a ruptura com o sistema actual e exigir a indispensável mudança.
Insistem os responsáveis políticos pelo desastre nacional, em tentar convencer os portugueses que através deles será possível a regeneração do sonho de liberdade e de bem-estar. Já não acreditam nessa panaceia a maioria dos portugueses…muitos ainda se deixarão embalar nesta triste e agónica canção dos partidos dominantes, porque não visionam alternativas, outros porque acreditam na sua ingenuidade que basta mudar lideranças em partidos para gerar mudanças…mas a verdade é que nestas crenças, também já não existe a convicção mobilizadora.
A mudança do regime e sistema político é inevitável, para a regeneração de Portugal…aos mais conscientes exige-se neste momento histórico decisivo, o protagonismo empenhado, que mobilizará a vontade colectiva.
A palavra é dos inconformados, o futuro de Portugal está nas suas mãos e na sua atitude patriótica.
Exige-se uma nova ideologia mobilizadora, que ultrapasse definitivamente os complexos e as marcas divisionistas das doutrinas ideológicas do passado e origine um projecto político nacional.
Humanismo e Patriotismo.
Portugal é uma potência Universalista.
A lusofonia é um património histórico, cultural e económico.
O nosso património humano, cultural, territorial e marítimo, representa uma enorme potencialidade, que não pode continuar ser desprezado, mas sim integrado no nosso projecto de futuro.
Acreditar na nossa diferenciação, como povo, como Nação…nascemos livres e livres haveremos de continuar a ser… a liberdade é o nosso primeiro valor individual e colectivo.
Acreditar, foi o sentido inicial da nacionalidade, como será sempre o sentido do nosso futuro.
Acreditar nos portugueses, acreditar em Portugal.
José J. Lima Monteiro Andrade
terça-feira, 15 de março de 2011
Sócrates ultrapassará a actual situação política e vencerá…só o povo português o poderá derrotar.
O senhor Presidente da República, lançou há uns meses a despropositada mensagem de que eleições antecipadas, seriam uma bomba atómica política.
Sócrates, agradeceu esta mensagem e a garantia que ela representava…a tal ponto, que já não teve pudor de trazer agora à luz do dia, todos os seus tiques anti-democráticos.
Eleições uma bomba atómica? Este é o reconhecimento público de que o sistema não tem como premissa essencial ser uma democracia…um governo do povo, para o povo.
Estes dois protagonistas do actual momento político, revelam assim o seu temor pela discussão pública da verdade, em período eleitoral…eles pretendem apenas preservar a mentira em que ambos foram coniventes, retirando dos portugueses a capacidade de exigirem, decidirem e optarem.
A democracia está paralisada pelo compromisso de mentira, destes nossos protagonistas políticos.
Cavaco Silva, desconhecia em Outubro de 2009, a gravidade da situação financeira nacional? Se não sabia, estamos perante um economista de terceira e um político medíocre, se sabia, porque deu posse a um Governo minoritário?
Sócrates, que anunciava nessa campanha eleitoral o paraíso aos portugueses, sabia ou não qual era essa situação? Será que é apenas inconsciente?
Não creio, apesar de também o ser. Ele é sobretudo um manipulador da mentira.
Agora Sócrates, arroga-se ao desassombro de apresentar em Bruxelas um quarto plano de austeridade e sacrifícios, sem sequer ter o respeito mínimo de informar os portugueses, o PR, os parceiros sociais e imagine-se, os próprios outros membros do Governo.
Desassombro ditaturial, que é uma consequência natural da permissividade política, que a atitude Presidencial lhe proporciona.
A chantagem é evidente…Portugal precisa do apoio que lhe oferece a União Europeia e em particular a Chanceler Merkel… ou este apoio ou a desgraça.
Sócrates afirma com todo o despudor… eu apenas cumpro a minha responsabilidade de tomar as medidas difíceis (que muito me custam), mas que são essenciais ao país e que se forem adiadas, serão bem mais graves.
Sócrates, não só não admite quaisquer responsabilidades, como construtor do drama financeiro onde nos enfiou, como pelo contrário, sabe que tem o ambiente político favorável, para impor a sua determinação…Cavaco é um fraco, o líder da oposição um inexperiente, que terá de voltar a pedir desculpas aos portugueses.
A seu favor saltam os mais acreditados “fazedores de opinião”… Marcelo Rebelo de Sousa, veio hoje afirmar que o futuro terá de passar por um acordo PS/PSD.
Esta tese associada à da necessária estabilidade política, é o conforto de Sócrates e o descanso para Cavaco, pois dispensa a consulta eleitoral, por desnecessária e perigosa.
Acreditar que o PSD, vai resistir a todas a pressões internas e externas, é uma ingenuidade.
Cavaco já anunciou que só intervirá se houver crise institucional…ou seja não demitirá Sócrates, nem dissolverá a Assembleia…dará um jeitinho dentro do seu partido para que essa crise nunca venha a acontecer.
A solução passa assim por matar politicamente o actual líder do PSD, que obviamente já não terá condições para voltar a pedir desculpas aos portugueses.
Sócrates vencerá em toda a linha, esta aparente crise política.
Só o povo português o poderá derrotar. Terá de o fazer, pois trata-se da verdadeira exigência nacional.
José J. Lima Monteiro Andrade
Sócrates, agradeceu esta mensagem e a garantia que ela representava…a tal ponto, que já não teve pudor de trazer agora à luz do dia, todos os seus tiques anti-democráticos.
Eleições uma bomba atómica? Este é o reconhecimento público de que o sistema não tem como premissa essencial ser uma democracia…um governo do povo, para o povo.
Estes dois protagonistas do actual momento político, revelam assim o seu temor pela discussão pública da verdade, em período eleitoral…eles pretendem apenas preservar a mentira em que ambos foram coniventes, retirando dos portugueses a capacidade de exigirem, decidirem e optarem.
A democracia está paralisada pelo compromisso de mentira, destes nossos protagonistas políticos.
Cavaco Silva, desconhecia em Outubro de 2009, a gravidade da situação financeira nacional? Se não sabia, estamos perante um economista de terceira e um político medíocre, se sabia, porque deu posse a um Governo minoritário?
Sócrates, que anunciava nessa campanha eleitoral o paraíso aos portugueses, sabia ou não qual era essa situação? Será que é apenas inconsciente?
Não creio, apesar de também o ser. Ele é sobretudo um manipulador da mentira.
Agora Sócrates, arroga-se ao desassombro de apresentar em Bruxelas um quarto plano de austeridade e sacrifícios, sem sequer ter o respeito mínimo de informar os portugueses, o PR, os parceiros sociais e imagine-se, os próprios outros membros do Governo.
Desassombro ditaturial, que é uma consequência natural da permissividade política, que a atitude Presidencial lhe proporciona.
A chantagem é evidente…Portugal precisa do apoio que lhe oferece a União Europeia e em particular a Chanceler Merkel… ou este apoio ou a desgraça.
Sócrates afirma com todo o despudor… eu apenas cumpro a minha responsabilidade de tomar as medidas difíceis (que muito me custam), mas que são essenciais ao país e que se forem adiadas, serão bem mais graves.
Sócrates, não só não admite quaisquer responsabilidades, como construtor do drama financeiro onde nos enfiou, como pelo contrário, sabe que tem o ambiente político favorável, para impor a sua determinação…Cavaco é um fraco, o líder da oposição um inexperiente, que terá de voltar a pedir desculpas aos portugueses.
A seu favor saltam os mais acreditados “fazedores de opinião”… Marcelo Rebelo de Sousa, veio hoje afirmar que o futuro terá de passar por um acordo PS/PSD.
Esta tese associada à da necessária estabilidade política, é o conforto de Sócrates e o descanso para Cavaco, pois dispensa a consulta eleitoral, por desnecessária e perigosa.
Acreditar que o PSD, vai resistir a todas a pressões internas e externas, é uma ingenuidade.
Cavaco já anunciou que só intervirá se houver crise institucional…ou seja não demitirá Sócrates, nem dissolverá a Assembleia…dará um jeitinho dentro do seu partido para que essa crise nunca venha a acontecer.
A solução passa assim por matar politicamente o actual líder do PSD, que obviamente já não terá condições para voltar a pedir desculpas aos portugueses.
Sócrates vencerá em toda a linha, esta aparente crise política.
Só o povo português o poderá derrotar. Terá de o fazer, pois trata-se da verdadeira exigência nacional.
José J. Lima Monteiro Andrade
sábado, 12 de março de 2011
Porque apoio o Protesto “Geração à Rasca” e a Manifestação de 12 de Março
-Porque indignado e inconformado, com a situação degradante e muito grave de natureza, política, social e económica, com que o actual sistema político, afundou Portugal.
- Porque são os jovens os mais penalizados, que não só não auferiram benesses decorrentes da euforia politica, como lhes são vedados horizontes de oportunidade e simultaneamente são condenados, por terem de vir a suportar o pagamento da incúria politica actual e do passado recente.
- Porque entendo perfeitamente natural e justo este protesto, contra a ideologia dominante, que formou e referenciou a actual juventude, para uma sociedade de pleno emprego, de garantia estatal de rendimentos, de facilitismo, que hoje se revela como a grande mentira política.
- Porque é essencial exigir, um discurso e políticas de verdade.
- Porque perante os horizontes negros de oportunidade de vida, da actual juventude se pavoneiam nos seus privilégios e mordomias toda uma classe política e seus cúmplices apoiantes do sistema, decretando sucessivamente medidas de austeridade, que retiram rendimentos, direitos e tornam ainda mais negro o futuro.
- Porque perante esta situação em que um país despreza a sua juventude, em que muitos têm apenas como alternativa a saída para o estrangeiro, estamos a promover uma inaceitável sangria humana, que constitui uma das mais graves consequências, decorrentes da actual irresponsabilidade política.
- Porque o marasmo e a apatia dos portugueses perante a sistemática mentira política e perante as políticas avulsas, tem constituído um aval inaceitável, que este protesto vem alterar, contribuindo por isso, para uma nova dinâmica crítica, essencial à recuperação do sentido democrático da sociedade portuguesa.
- Porque o simples facto, de estarmos perante uma situação generalizada de desmotivação e inicio de contestação das camadas mais jovens da população activa, é o sinal mais evidente da grave doença social e económica actual.
- Porque se trata de um apelo genuíno, por conseguinte natural, que não teve a génese nem partidária, nem sócio profissional, sendo assim um reflexo inequívoco do sentimento e da vontade de uma parte essencial dos portugueses, que representa uma profunda e muito significativa mudança de comportamento social, essencial para a consciencialização do sentido crítico dos portugueses e a luta contra a manipulação e alienação.
Sem confiança e crença no futuro, não será nunca possível ultrapassarmos as nossas graves dificuldades.
É por este facto, pela descrença e desmotivação, que se generalizou em toda a sociedade portuguesa, que estamos neste impasse de pedintes de empréstimos no exterior e dependentes das suas exigências de austeridade, cada vez mais pobres e menos capacitados para o desenvolvimento económico e social.
Portugal terá de abandonar as dinâmicas avulsas, assumir um projecto nacional, pois só assim, com verdade e entusiasmo, que leve a que a população portuguesa acredite e se empenhe, poderemos voltar a ter futuro. O regime e sistema político já demonstrou… ser incapaz de se regenerar.
Bem hajam… pela vossa iniciativa e determinação.
Á “rasca” está toda a população portuguesa.
É com orgulho que estarei convosco….Obrigado.
José J. Lima Monteiro Andrade
- Porque são os jovens os mais penalizados, que não só não auferiram benesses decorrentes da euforia politica, como lhes são vedados horizontes de oportunidade e simultaneamente são condenados, por terem de vir a suportar o pagamento da incúria politica actual e do passado recente.
- Porque entendo perfeitamente natural e justo este protesto, contra a ideologia dominante, que formou e referenciou a actual juventude, para uma sociedade de pleno emprego, de garantia estatal de rendimentos, de facilitismo, que hoje se revela como a grande mentira política.
- Porque é essencial exigir, um discurso e políticas de verdade.
- Porque perante os horizontes negros de oportunidade de vida, da actual juventude se pavoneiam nos seus privilégios e mordomias toda uma classe política e seus cúmplices apoiantes do sistema, decretando sucessivamente medidas de austeridade, que retiram rendimentos, direitos e tornam ainda mais negro o futuro.
- Porque perante esta situação em que um país despreza a sua juventude, em que muitos têm apenas como alternativa a saída para o estrangeiro, estamos a promover uma inaceitável sangria humana, que constitui uma das mais graves consequências, decorrentes da actual irresponsabilidade política.
- Porque o marasmo e a apatia dos portugueses perante a sistemática mentira política e perante as políticas avulsas, tem constituído um aval inaceitável, que este protesto vem alterar, contribuindo por isso, para uma nova dinâmica crítica, essencial à recuperação do sentido democrático da sociedade portuguesa.
- Porque o simples facto, de estarmos perante uma situação generalizada de desmotivação e inicio de contestação das camadas mais jovens da população activa, é o sinal mais evidente da grave doença social e económica actual.
- Porque se trata de um apelo genuíno, por conseguinte natural, que não teve a génese nem partidária, nem sócio profissional, sendo assim um reflexo inequívoco do sentimento e da vontade de uma parte essencial dos portugueses, que representa uma profunda e muito significativa mudança de comportamento social, essencial para a consciencialização do sentido crítico dos portugueses e a luta contra a manipulação e alienação.
Sem confiança e crença no futuro, não será nunca possível ultrapassarmos as nossas graves dificuldades.
É por este facto, pela descrença e desmotivação, que se generalizou em toda a sociedade portuguesa, que estamos neste impasse de pedintes de empréstimos no exterior e dependentes das suas exigências de austeridade, cada vez mais pobres e menos capacitados para o desenvolvimento económico e social.
Portugal terá de abandonar as dinâmicas avulsas, assumir um projecto nacional, pois só assim, com verdade e entusiasmo, que leve a que a população portuguesa acredite e se empenhe, poderemos voltar a ter futuro. O regime e sistema político já demonstrou… ser incapaz de se regenerar.
Bem hajam… pela vossa iniciativa e determinação.
Á “rasca” está toda a população portuguesa.
É com orgulho que estarei convosco….Obrigado.
José J. Lima Monteiro Andrade
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Hipocrisa e racismo político, nas posições sobre a Moção de Censura.
O racismo político do PSD e CDS, é mais um disfarce da burla democrática nacional.
O Bloco de Esquerda anunciou uma Moção de Censura ao actual governo. Está no seu direito e explicitou as suas razões.
O PCP, já anunciou que votará favoravelmente, apresentando certamente outras razões.
O PSD e o CDS, anunciam que se irão abster e com tal atitude, irão preservar o governo.
As razões apresentadas por estes dois partidos, para uma tal atitude de abstenção, constituem um lamentável logro político, denunciador que os seus interesses estratégicos de tomada do poder, estão acima das suas convicções sobre a incapacidade governativa, de todo o seu discurso de oposição e de que colocam esses interesses como prioridade.
Os argumentos para tal atitude são falaciosos e lamentáveis.
Não concordam com os argumentos do Bloco…pois que apresentem os seus.
Não gostam que a iniciativa tenha sido de uma cor diferente…racismo político, que não justifica nada, a não ser uma mentalidade inaceitável, que tenta esconder o seu oportunismo.
Não é ainda oportuna a queda do governo…este é o argumento da sua fraqueza de convicções patrióticas, da sua fraqueza como alternativa e da sua falta de convicção democrática.
Não é oportuna a queda de um governo que se acusa de irresponsável e incapaz?
Não é oportuna a queda do governo, porque precisamos de ainda promover mais o seu desgaste? O que quer dizer este argumento, senão de acordo com as suas próprias opiniões, deixar arrastar ainda mais para o fundo o país?
Não é oportuna porque ainda está a ser preparado um programa de governo a alternativo… mas este é um incrível argumento, pois o mínimo que se exige a um partido político de oposição responsável, é que tenha permanentemente actualizado, um programa de governo próprio.
Outro argumento ainda, a difícil situação financeira do país e a ameaça de intervenção do FMI… então não têm sido estes mesmos partidos a responsabilizar a debilidade política de um governo minoritário, como razão determinante para a falta de confiança dos mercados? Havendo um Orçamento aprovado, em que medida poderia ser prejudicada a gestão pública, com um acto eleitoral?
Será que estes partidos têm medo da opinião dos portugueses?
Há ou não há, razões de sobra, para pedir de imediato a opinião dos portugueses?
Este sinal de absoluta hipocrisia política dado pelo PSD e CDS, vêm agravar em muito a esperança nacional, para através deste sistema podermos vislumbrar alternativas das mudanças exigíveis.
Mais um lamentável contributo, para a descrença nacional, neste regime e neste sistema político.
A sua abstenção na moção de censura só tem uma interpretação possível…apoio ao governo que dizem ser incapaz e incompetente. A sua abstenção é um voto a favor do PS e do seu governo. A estabilidade não está em causa, porque eleições são actos naturais das democracias e não dramas.
Preservar este governo, é um bom contributo para a condenação de Portugal e para o empobrecimento do seu povo.
José J. Lima Monteiro Andrade
O Bloco de Esquerda anunciou uma Moção de Censura ao actual governo. Está no seu direito e explicitou as suas razões.
O PCP, já anunciou que votará favoravelmente, apresentando certamente outras razões.
O PSD e o CDS, anunciam que se irão abster e com tal atitude, irão preservar o governo.
As razões apresentadas por estes dois partidos, para uma tal atitude de abstenção, constituem um lamentável logro político, denunciador que os seus interesses estratégicos de tomada do poder, estão acima das suas convicções sobre a incapacidade governativa, de todo o seu discurso de oposição e de que colocam esses interesses como prioridade.
Os argumentos para tal atitude são falaciosos e lamentáveis.
Não concordam com os argumentos do Bloco…pois que apresentem os seus.
Não gostam que a iniciativa tenha sido de uma cor diferente…racismo político, que não justifica nada, a não ser uma mentalidade inaceitável, que tenta esconder o seu oportunismo.
Não é ainda oportuna a queda do governo…este é o argumento da sua fraqueza de convicções patrióticas, da sua fraqueza como alternativa e da sua falta de convicção democrática.
Não é oportuna a queda de um governo que se acusa de irresponsável e incapaz?
Não é oportuna a queda do governo, porque precisamos de ainda promover mais o seu desgaste? O que quer dizer este argumento, senão de acordo com as suas próprias opiniões, deixar arrastar ainda mais para o fundo o país?
Não é oportuna porque ainda está a ser preparado um programa de governo a alternativo… mas este é um incrível argumento, pois o mínimo que se exige a um partido político de oposição responsável, é que tenha permanentemente actualizado, um programa de governo próprio.
Outro argumento ainda, a difícil situação financeira do país e a ameaça de intervenção do FMI… então não têm sido estes mesmos partidos a responsabilizar a debilidade política de um governo minoritário, como razão determinante para a falta de confiança dos mercados? Havendo um Orçamento aprovado, em que medida poderia ser prejudicada a gestão pública, com um acto eleitoral?
Será que estes partidos têm medo da opinião dos portugueses?
Há ou não há, razões de sobra, para pedir de imediato a opinião dos portugueses?
Este sinal de absoluta hipocrisia política dado pelo PSD e CDS, vêm agravar em muito a esperança nacional, para através deste sistema podermos vislumbrar alternativas das mudanças exigíveis.
Mais um lamentável contributo, para a descrença nacional, neste regime e neste sistema político.
A sua abstenção na moção de censura só tem uma interpretação possível…apoio ao governo que dizem ser incapaz e incompetente. A sua abstenção é um voto a favor do PS e do seu governo. A estabilidade não está em causa, porque eleições são actos naturais das democracias e não dramas.
Preservar este governo, é um bom contributo para a condenação de Portugal e para o empobrecimento do seu povo.
José J. Lima Monteiro Andrade
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Esta vergonhosa classe política
Portugal é hoje o país da União Europeia com maiores desigualdades de rendimentos e de oportunidades sociais.
Há mais de uma década que estamos em estagnação económica, empobrecendo e endividando-nos… num dramático caminho, para a insolvência.
Tudo sob a capa de mensagens que foram uma mentira…”socialismo”; “ igualdade; fraternidade e liberdade”; “social-democracia”…
Mensagens corrompidas por pessoas que assaltaram os partidos, destruíram-lhes as ideologias, criaram mecanismos para a sua manipulação e a sustentação dos seus interesses.
Enganaram os portugueses, com mensagens atractivas e por incompetência ou por objectivo, adulteraram o sistema político e destruíram o sonho de liberdade português.
A democracia foi espartilhada, ao exclusivo direito de podermos votar neles próprios…a simples benesse, de contribuirmos para a nossa submissão e para a manutenção do poder e privilégios desta lamentável classe política.
Há gente decente na actual participação política? Não sei, o que sei é que se os há, são cúmplices, pois partilham de um sistema, que não tem em si, capacidade regenerativa, de que o silenciamento dos “decentes é a maior demonstração de prova.
Como base da sua sustentação está a presunção, que a população portuguesa é submissa e ainda acredita na ilusão do discurso falacioso.
Só a clara e inequívoca demonstração de repúdio, de indignação, de inconformismo, poderá travar esta dinâmica dos protagonistas políticos sem escrúpulos e que numa teia de compromissos envolvem e corrompem toda a sociedade.
É hora da demonstração desse Inconformismo e de informar os portugueses do logro a que foram sujeitos.
A única linguagem que entenderão…será a demonstração da nossa força de pressão.
Portugal vencerá, se os portugueses acreditarem em si próprios e nos seus direitos.
José J.Lima Monteiro Andrade
Há mais de uma década que estamos em estagnação económica, empobrecendo e endividando-nos… num dramático caminho, para a insolvência.
Tudo sob a capa de mensagens que foram uma mentira…”socialismo”; “ igualdade; fraternidade e liberdade”; “social-democracia”…
Mensagens corrompidas por pessoas que assaltaram os partidos, destruíram-lhes as ideologias, criaram mecanismos para a sua manipulação e a sustentação dos seus interesses.
Enganaram os portugueses, com mensagens atractivas e por incompetência ou por objectivo, adulteraram o sistema político e destruíram o sonho de liberdade português.
A democracia foi espartilhada, ao exclusivo direito de podermos votar neles próprios…a simples benesse, de contribuirmos para a nossa submissão e para a manutenção do poder e privilégios desta lamentável classe política.
Há gente decente na actual participação política? Não sei, o que sei é que se os há, são cúmplices, pois partilham de um sistema, que não tem em si, capacidade regenerativa, de que o silenciamento dos “decentes é a maior demonstração de prova.
Como base da sua sustentação está a presunção, que a população portuguesa é submissa e ainda acredita na ilusão do discurso falacioso.
Só a clara e inequívoca demonstração de repúdio, de indignação, de inconformismo, poderá travar esta dinâmica dos protagonistas políticos sem escrúpulos e que numa teia de compromissos envolvem e corrompem toda a sociedade.
É hora da demonstração desse Inconformismo e de informar os portugueses do logro a que foram sujeitos.
A única linguagem que entenderão…será a demonstração da nossa força de pressão.
Portugal vencerá, se os portugueses acreditarem em si próprios e nos seus direitos.
José J.Lima Monteiro Andrade
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Em defesa de Portugal, alertando os portugueses.
1- Portugal está bloqueado
…impossibilitado de assumir um projecto nacional, que salvaguarde o seu futuro, a identidade do seu povo, os direitos de seus filhos.
Aos portugueses é negado o elementar direito de exigir e de responsabilizar, os que deveriam estar na política, num compromisso de Servir.
Partidos que substituíram as ideologias, verdadeiros clubes de interesses, lobies ao serviço de novas formas de escravatura.
Democracia é a nobre palavra mais adulterada. O sonho português abastardado, que os portugueses terão de resgatar.
Como?
Esse será o nosso desafio e também a nossa obrigação.
2- A adulteração democrática
Os Partidos dominantes apoderaram-se da democracia…preservam a palavra, mas afrontaram o conceito.
Foi a ânsia de poder e de servir caminhos obscuros de carreiras políticas, de interesses pessoais, de grupos, de seitas e organizações secretas, de projectos internacionais de dominância.
O sistema político português é a expressão desta Oligarquia partidária, que nega aos portugueses a capacidade de expressarem a sua vontade.
Há noções, que estão na origem desta estratégia dominadora, que através da manipulação da opinião pública, sustentam a mentira.
A representatividade proporcional (método de Hondt ) é a essência da doutrina enganadora.
É um bloqueio Constitucional e não apenas Legal.
Mas a Lei foi mais longe, nesta construção Oligárquica.
A Lei eleitoral, a Lei da subvenção dos partidos .
3- Manipulação é a palavra de ordem do sistema:
O “politicamente correcto” é a redução da análise e debate político, na estrita concepção da luta dos partidos dominantes pelo poder.
Somos assim limitados e condicionados através desta concepção, que tem como exclusivo objectivo a preservação da dominância partidária actual e do seu sistema político.
Tudo isto nos entra pela casa a dentro, a qualquer hora do dia.
Cria-se o pensamento político oficial…o permitido através de muitos outros mecanismos de promiscuidade e controle.
Totalmente manipulados.
Pagam-se valores milionários aos “fazedores da opinião”…a maioria, os mesmos há décadas.
Política fica assim associada exclusivamente, ao lamentável quadro das disputas partidárias, na sua ânsia de poder.
Os profissionalismo político, pago por todos nós, enquadra toda a manipulação e todos os partidos com expressão parlamentar, estão unidos nestas premissas, pois a todos convém.
O ramalhete é completado, pela generosidade com que o actual sistema, promove e apoia as mais diversas formas de alienação popular.
Não, não é só isto, mas isto já representa, um quadro dramático da actual concepção democrática.
José J. Lima Monteiro Andrade
…impossibilitado de assumir um projecto nacional, que salvaguarde o seu futuro, a identidade do seu povo, os direitos de seus filhos.
Aos portugueses é negado o elementar direito de exigir e de responsabilizar, os que deveriam estar na política, num compromisso de Servir.
Partidos que substituíram as ideologias, verdadeiros clubes de interesses, lobies ao serviço de novas formas de escravatura.
Democracia é a nobre palavra mais adulterada. O sonho português abastardado, que os portugueses terão de resgatar.
Como?
Esse será o nosso desafio e também a nossa obrigação.
2- A adulteração democrática
Os Partidos dominantes apoderaram-se da democracia…preservam a palavra, mas afrontaram o conceito.
Foi a ânsia de poder e de servir caminhos obscuros de carreiras políticas, de interesses pessoais, de grupos, de seitas e organizações secretas, de projectos internacionais de dominância.
O sistema político português é a expressão desta Oligarquia partidária, que nega aos portugueses a capacidade de expressarem a sua vontade.
Há noções, que estão na origem desta estratégia dominadora, que através da manipulação da opinião pública, sustentam a mentira.
A representatividade proporcional (método de Hondt ) é a essência da doutrina enganadora.
É um bloqueio Constitucional e não apenas Legal.
Mas a Lei foi mais longe, nesta construção Oligárquica.
A Lei eleitoral, a Lei da subvenção dos partidos .
3- Manipulação é a palavra de ordem do sistema:
O “politicamente correcto” é a redução da análise e debate político, na estrita concepção da luta dos partidos dominantes pelo poder.
Somos assim limitados e condicionados através desta concepção, que tem como exclusivo objectivo a preservação da dominância partidária actual e do seu sistema político.
Tudo isto nos entra pela casa a dentro, a qualquer hora do dia.
Cria-se o pensamento político oficial…o permitido através de muitos outros mecanismos de promiscuidade e controle.
Totalmente manipulados.
Pagam-se valores milionários aos “fazedores da opinião”…a maioria, os mesmos há décadas.
Política fica assim associada exclusivamente, ao lamentável quadro das disputas partidárias, na sua ânsia de poder.
Os profissionalismo político, pago por todos nós, enquadra toda a manipulação e todos os partidos com expressão parlamentar, estão unidos nestas premissas, pois a todos convém.
O ramalhete é completado, pela generosidade com que o actual sistema, promove e apoia as mais diversas formas de alienação popular.
Não, não é só isto, mas isto já representa, um quadro dramático da actual concepção democrática.
José J. Lima Monteiro Andrade
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Renasce Terra - Apelo a Portugal
Renasce Terra
Apelo a Portugal
(comemorando a 150ª mensagem neste blog)
Terra de tão nobres valores…
Terra de tão nobres senhores…
Terra que perdeu a memória…
Que esqueceu o passado,
As referências de sua glória,
Tudo está hoje enterrado.
Como podes tu, oh terra!
A este ponto ter chegado.
Tu que foste conquistada,
Defendida por heróis na guerra,
Estás hoje totalmente paralisada.
Tudo isto, em nome de quê?
Tudo isto, porquê?
Ergue-te terra desgraçada…
Tu tens um nobre Povo,
Honra esse povo e a tua história,
Enaltece os teus heróis de novo,
Volta à tua velha glória.
Liberta-te da mentira e da traição,
Caminha pelo teu próprio pé.
Ressuscita…
Volta a ter Alma e Coração,
Acredita…
Põem-te em paz com a tua fé.
Novenbro de 2009 – José Andrade
Apelo a Portugal
(comemorando a 150ª mensagem neste blog)
Terra de tão nobres valores…
Terra de tão nobres senhores…
Terra que perdeu a memória…
Que esqueceu o passado,
As referências de sua glória,
Tudo está hoje enterrado.
Como podes tu, oh terra!
A este ponto ter chegado.
Tu que foste conquistada,
Defendida por heróis na guerra,
Estás hoje totalmente paralisada.
Tudo isto, em nome de quê?
Tudo isto, porquê?
Ergue-te terra desgraçada…
Tu tens um nobre Povo,
Honra esse povo e a tua história,
Enaltece os teus heróis de novo,
Volta à tua velha glória.
Liberta-te da mentira e da traição,
Caminha pelo teu próprio pé.
Ressuscita…
Volta a ter Alma e Coração,
Acredita…
Põem-te em paz com a tua fé.
Novenbro de 2009 – José Andrade
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
As panaceias políticas, que são disfarces.
Uma das técnicas políticas mais eficazes é o do lançamento de temas, que aparentam ir ao encontro do descontentamento, mas têm na prática o efeito contrário.
Esta semana foram lançados dois temas, que são exemplo dessa técnica de manipulação da opinião pública.
O da redução do número de deputados, que logo veio a seduzir, muitos dos críticos do actual sistema político.
Muitos viram nesta “panaceia” uma medida útil para eliminar o despesismo do sistema político e raciocinando apenas nesta perspectiva (cujos efeitos seriam mínimos na despesa das contas públicas), esqueceram a razão política de tal proposta.
Esta ideia, seria mais um importante reforço da dominância, dos partidos ( PS e PSD), pois o método de eleição proporcional ( método de Hondt), favoreceria essa maioria do chamado “centrão” e diminuiria substancialmente o número de deputados eleitos pelas outras forças partidárias. Mais grave ainda, iria tornar mais difícil ainda o surgimento de novas forças partidárias.
Esta “panaceia”, tem ainda como objectivo, desviar do debate constitucional, qualquer ideia sobre a essência da questão essencial, que poderia salvar a democracia, e eliminar a consolidação da actual Oligarquia partidária…a eleição directa por círculos uninominais e a possibilidade de candidaturas independentes.
O segundo exemplo, foi a polémica sobre a proposta do PSD, de eliminar num futuro governo o Ministério da Agricultura. Logo apareceu o CDS, a contestar esta obscenidade, utilizando apenas argumentos de natureza demagógica (não podemos abdicar da Agricultura como sector estratégico) e evitando com esta posição abordar a essência do problema agrícola nacional.
O Ministro da Agricultura é um mero Director Geral ou Gestor, de uma política da União Europeia e sendo esta a verdade indiscutível, sendo assim o Ministro, apenas um título honorífico…
O PSD reconhece isto e resigna-se a essa realidade, o CDS pretende manter uma aparência (o título de Ministro), como disfarce, sem ter a frontalidade de denunciar o facto importante, ou seja, de termos abdicado da nossa soberania, em sectores essenciais, como são a Agricultura e as Pescas.
Estes dois exemplos, são uma lamentável demonstração, de como os actuais partidos, preocupados apenas com a sua capacidade de influência e dominância, lançam no debate público nacional, temas como polémicas inúteis, que são meros disfarces, que evitam a abordagem das questões decisivas.
Será decisivo para a democracia a modificação do sistema de representação proporcional e de exclusividade partidária.
Como será decisivo para o nosso futuro, voltar a ter a capacidade de decidir por uma política agrícola e das pescas, que defenda os nossos interesses e preserve a nossa capacidade produtiva e os nossos equilíbrios ambientais e sociais.
A abordagem política destas questões através, da redução do número de deputados ou eliminação do Ministério da Agricultura e Pescas, não passa de disfarce.
José J. Lima Monteiro Andrade
Esta semana foram lançados dois temas, que são exemplo dessa técnica de manipulação da opinião pública.
O da redução do número de deputados, que logo veio a seduzir, muitos dos críticos do actual sistema político.
Muitos viram nesta “panaceia” uma medida útil para eliminar o despesismo do sistema político e raciocinando apenas nesta perspectiva (cujos efeitos seriam mínimos na despesa das contas públicas), esqueceram a razão política de tal proposta.
Esta ideia, seria mais um importante reforço da dominância, dos partidos ( PS e PSD), pois o método de eleição proporcional ( método de Hondt), favoreceria essa maioria do chamado “centrão” e diminuiria substancialmente o número de deputados eleitos pelas outras forças partidárias. Mais grave ainda, iria tornar mais difícil ainda o surgimento de novas forças partidárias.
Esta “panaceia”, tem ainda como objectivo, desviar do debate constitucional, qualquer ideia sobre a essência da questão essencial, que poderia salvar a democracia, e eliminar a consolidação da actual Oligarquia partidária…a eleição directa por círculos uninominais e a possibilidade de candidaturas independentes.
O segundo exemplo, foi a polémica sobre a proposta do PSD, de eliminar num futuro governo o Ministério da Agricultura. Logo apareceu o CDS, a contestar esta obscenidade, utilizando apenas argumentos de natureza demagógica (não podemos abdicar da Agricultura como sector estratégico) e evitando com esta posição abordar a essência do problema agrícola nacional.
O Ministro da Agricultura é um mero Director Geral ou Gestor, de uma política da União Europeia e sendo esta a verdade indiscutível, sendo assim o Ministro, apenas um título honorífico…
O PSD reconhece isto e resigna-se a essa realidade, o CDS pretende manter uma aparência (o título de Ministro), como disfarce, sem ter a frontalidade de denunciar o facto importante, ou seja, de termos abdicado da nossa soberania, em sectores essenciais, como são a Agricultura e as Pescas.
Estes dois exemplos, são uma lamentável demonstração, de como os actuais partidos, preocupados apenas com a sua capacidade de influência e dominância, lançam no debate público nacional, temas como polémicas inúteis, que são meros disfarces, que evitam a abordagem das questões decisivas.
Será decisivo para a democracia a modificação do sistema de representação proporcional e de exclusividade partidária.
Como será decisivo para o nosso futuro, voltar a ter a capacidade de decidir por uma política agrícola e das pescas, que defenda os nossos interesses e preserve a nossa capacidade produtiva e os nossos equilíbrios ambientais e sociais.
A abordagem política destas questões através, da redução do número de deputados ou eliminação do Ministério da Agricultura e Pescas, não passa de disfarce.
José J. Lima Monteiro Andrade
domingo, 30 de janeiro de 2011
Profeta louco? ou a voz da razão.
No Ilhéu das Rolas, onde o Meridiano se cruza com o Equador, há um padrão com a Cruz de Cristo.
Foi aí que encontrei este Homem.
Estava-mos sós os dois, reparei que não era negro, nem branco, sequer mestiço, era tudo isso.
Olhou para mim e disse…tu português repara bem nesse Padrão.
Foram os portugueses que o colocaram aqui no centro do Globo…padrão que foi português, que de momento não o é, mas que ninguém ousa retirar.
Tu português, terás de entender isso…ninguém nunca terá coragem de apagar, a marca do desígnio português no mundo.
Portugal não acabou, nem acabará, porque há destinos a cumprir, nobres funções a desempenhar.
Olha o mar, repara bem nele e vê aí a reserva da humanidade. Está aí o alimento, a energia, a matéria prima, as moléculas que curarão as mais diversas doenças.
Tu português, tens tudo na mão. Ninguém como tu, sabe compreender o mar.
Tu e todos aqueles que têm a mesma raiz, uma imensidade de povos e de Nações.
Liberta-te português, dessa tentação Continental, onde poderás encontrar a amizade, algum equilíbrio, mas nunca a solidariedade e a afinidade, que te preservará a tua identidade.
Liberta-te da ilusão, da vivência sem esforço, porque não é essa a tua vocação, nem tão pouco o teu carácter.
Rompe com os espartilhos da acomodação, com a mentira dos dominadores e volta a caminhar pelos teus meios.
Portugal, não é a porta de saída da Europa, mas a porta de entrada da raiz lusitana.
Volta a aproximar todos os que te conheceram e reconheceram, ao ponto de adoptarem a tua língua, enaltece o passado comum, para de mãos dadas encontrarem de novo a esperança e a voltarem a transmitir a todos os demais povos.
A tua submissão, português, será a submissão de muitos mais, a uma nova escravidão.
Tu que foste o primeiro a acabar com ela, terás também de ser o primeiro na luta que se irá travar contra forças poderosas, que de novo a querem impor.
Só a tua sabedoria, o teu sentimento de solidariedade, a tua crença no Homem, poderá ser contraponto, a novas desgraças que os dominadores, na sua acção louca irão provocar.
Desconfia da solidariedade de outros povos, que te oferecem recursos a troco de cedências e ilusões, com os quais não tens laços de afinidade e que te dominarão, na sua presunção de superioridade.
Acredita nos teus irmãos e leva-os a acreditar em ti.
Tu português tens de voltar a afirmar-te …teus filhos te honrarão e muitos outros filhos, te agradecerão.
Desci do morro do Padrão amedrontado.
Palavras que faziam sentido, profecias loucas? … acontece que nunca mais as esqueci e cada vez mais, as reconheço como verdade.
José J. Lima Monteiro Andrade
Foi aí que encontrei este Homem.
Estava-mos sós os dois, reparei que não era negro, nem branco, sequer mestiço, era tudo isso.
Olhou para mim e disse…tu português repara bem nesse Padrão.
Foram os portugueses que o colocaram aqui no centro do Globo…padrão que foi português, que de momento não o é, mas que ninguém ousa retirar.
Tu português, terás de entender isso…ninguém nunca terá coragem de apagar, a marca do desígnio português no mundo.
Portugal não acabou, nem acabará, porque há destinos a cumprir, nobres funções a desempenhar.
Olha o mar, repara bem nele e vê aí a reserva da humanidade. Está aí o alimento, a energia, a matéria prima, as moléculas que curarão as mais diversas doenças.
Tu português, tens tudo na mão. Ninguém como tu, sabe compreender o mar.
Tu e todos aqueles que têm a mesma raiz, uma imensidade de povos e de Nações.
Liberta-te português, dessa tentação Continental, onde poderás encontrar a amizade, algum equilíbrio, mas nunca a solidariedade e a afinidade, que te preservará a tua identidade.
Liberta-te da ilusão, da vivência sem esforço, porque não é essa a tua vocação, nem tão pouco o teu carácter.
Rompe com os espartilhos da acomodação, com a mentira dos dominadores e volta a caminhar pelos teus meios.
Portugal, não é a porta de saída da Europa, mas a porta de entrada da raiz lusitana.
Volta a aproximar todos os que te conheceram e reconheceram, ao ponto de adoptarem a tua língua, enaltece o passado comum, para de mãos dadas encontrarem de novo a esperança e a voltarem a transmitir a todos os demais povos.
A tua submissão, português, será a submissão de muitos mais, a uma nova escravidão.
Tu que foste o primeiro a acabar com ela, terás também de ser o primeiro na luta que se irá travar contra forças poderosas, que de novo a querem impor.
Só a tua sabedoria, o teu sentimento de solidariedade, a tua crença no Homem, poderá ser contraponto, a novas desgraças que os dominadores, na sua acção louca irão provocar.
Desconfia da solidariedade de outros povos, que te oferecem recursos a troco de cedências e ilusões, com os quais não tens laços de afinidade e que te dominarão, na sua presunção de superioridade.
Acredita nos teus irmãos e leva-os a acreditar em ti.
Tu português tens de voltar a afirmar-te …teus filhos te honrarão e muitos outros filhos, te agradecerão.
Desci do morro do Padrão amedrontado.
Palavras que faziam sentido, profecias loucas? … acontece que nunca mais as esqueci e cada vez mais, as reconheço como verdade.
José J. Lima Monteiro Andrade
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